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Rodada decisiva termina com a morte de uma pessoa no Paraná

SÉRIE A
Clássicos em MG e RJ têm casos de disparos contra torcedores

ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

Uma pessoa morta e quatro baleadas em conflitos fora do estádio. Esse foi o saldo do clássico entre Atlético-PR e Coritiba, anteontem, na capital paranaense.

O torcedor morto, que vestia a camisa do Coritiba, estava em uma festa de família, realizada durante o jogo, e foi esfaqueado. Para a polícia, o estopim foi uma discussão com torcedores rivais.

Já os quatro baleados, também torcedores do Coritiba, foram atingidos de raspão quando se dirigiam ao estádio, no início da tarde. O caso está sendo investigado, e os feridos passam bem.

A Polícia Militar atendeu 36 ocorrências durante o clássico -nenhuma dentro do estádio. Quatro pessoas foram detidas antes do jogo por desacato e uso de rojões, índice considerado normal pela PM.

Em Minas Gerais, um torcedor do Cruzeiro também foi baleado quando seguia pela BR-040 em direção a Sete Lagoas (a 79 km de Belo Horizonte), onde Cruzeiro e Atlético-MG se enfrentaram.

Renato de Carvalho Cardoso, 26, foi operado e não corre risco de morrer. Ele ia ao estádio com mais três amigos. Durante o congestionamento, pedras foram atiradas nos carros por pessoas na estrada, em Ribeirão das Neves.

Um torcedor de outro carro revidou atirando um rojão. Em seguida, foi disparado um tiro, que acertou Cardoso no lado esquerdo do peito.

No Rio, torcedores de Vasco e Flamengo entraram em confronto na avenida Brasil antes do jogo no Engenhão. Segundo a Polícia Militar, um suspeito dentro de um carro passou atirando e atingiu três pessoas. Não há informação sobre o estado das vítimas.

Em São Paulo, o repórter fotográfico da Folha Joel Silva foi agredido por torcedores do Corinthians antes da partida decisiva contra o Palmeiras, no Pacaembu.

Ele fotografava o confronto dos torcedores corintianos com a polícia do alto da praça Charles Miller, quando foi empurrado e caiu três lances de escada. Silva machucou as mãos e os dois joelhos.

A polícia deteve 32 pessoas no Pacaembu. Houve tentativa de invasão da arena por torcedores no início do jogo.

Após o apito final, na festa do título corintiano, também houve confusão com a polícia na praça. O promotor de Justiça criminal Danilo Romão, designado pelo Ministério Público Estadual para o clássico, disse que pode ter havido erro no cerco policial.

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