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Juca Kfouri

A volta dos que não foram

De ameaçado a ameaçador, o São Paulo ressurge com ares de quem ainda irá longe nesta temporada

O SÃO PAULO já havia reagido, mas ainda faltava convencer. Não falta mais. Duas exibições de lavar a alma permitem ao Tricolor planejar e sonhar com vaga na Libertadores, este torneio que todos criticamos e que segue como objeto de desejo também de todos.

Se pelo Brasileirão o caminho soa como epopeia, pela Copa Sul-Americana já o coloca como favorito.

Porque ninguém faz o 4 a 3 que fez em Santiago, ou o 3 a 2 em Caxias do Sul, por acaso.

Ninguém vê a redenção de seu maior ídolo nem o surgimento de outro, Aloísio, o Terrível, de graça.

É claro que vencer os próximo sete jogos no campeonato nacional é tarefa para leão.

É claro, também, que o Atlético Nacional preocupa, mas, não tenha dúvida, os colombianos estão ainda mais preocupados.

Uma eventual final contra o River Plate ou contra o Velez Sarsfield também não será pouca coisa.

Mas quantos são os leões tricolores?

Sejam quantos forem, são tão fortes que já mataram dois outros em seus últimos jogos.

E, desnecessário dizer, quem deixa o São Paulo chegar corre riscos. Muitos riscos.

RETORNADOS

A Série A do ano que vem ganhou o reforço de que precisava para tornar mais maiúscula a letra que a identifica, porque o Palmeiras é ainda mais importante para ela do que ela para o Palmeiras.

Mas que este penoso segundo retorno alviverde seja o último do campeão do século passado e preocupação no atual, porque, convenhamos, já deu.

Para que volte a se impor, para que seja mesmo imponente, terá de ser outro, completamente diferente.

O frustrante 0 a 0 entre Verdão e Azulão no sábado deve servir como sinal amarelo. Amarelão.

PALACIANAS

Por ter acontecido em região tombada, a apropriação de terreno público por parte de José Maria Marin foi parar no Condephaat, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico da Secretaria Estadual da Cultura.

Tanto bastou para Marin ir diretamente ao Palácio dos Bandeirantes se explicar com o governador Geraldo Alckmin, que o recebeu com sua tradicional cara de paisagem embora, depois, tenha ido ao jantar em comemoração dos 55 anos de casamento do presidente da CBF, no Leopolldo.

A Prefeitura está com o caso, assim como o Ministério Público, aparentemente disposto apenas a advertir os infratores pela apropriação e agressão ao meio ambiente, porque árvores que deveriam ser preservadas também tombaram no episódio.

Afinal, pasme, até o "Colar do Mérito Institucional" já foi entregue a Marin pelo MP, pelos idos nem tão idos de 2008. Em quem confiar?

CERTEIRAS

Alexandre Pato é o Eike Batista dos jogadores de futebol.

E os black blocs estão para as manifestações de protesto assim como os torcedores uniformizados estão para as arquibancadas.


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