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Futebol europeu vê democracia em alta

COPA DOS CAMPEÕES
Dupla de Manchester cai, e oitavas de final terão recorde de países representados

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

A Copa dos Campeões, o torneio de clubes mais rico e glamoroso do mundo, classificou para a fase final um time suíço e dois russos. Teve também um cipriota que terminou como líder de grupo.

Por outro lado, entre as 16 melhores equipes da Europa nesta temporada não estão a líder e a vice-líder do Inglês, a liga nacional mais badalada do planeta, e nem a campeã alemã. Da Espanha, vencedora da última Copa do Mundo, só restaram dois dos quatro representantes: a dupla Barcelona e Real Madrid.

A democracia realmente anda em alta no futebol europeu nesta temporada.

Nas oitavas de final, a Copa dos Campeões terá clubes de nove países diferentes. É, empatado com 2007/08, o recorde de diversidade desde que o atual formato de disputa foi adotado, há oito anos.

Alguns feitos são emblemáticos para mostrar essa nova ordem continental, que talvez até seja momentânea.

Ontem, o Manchester United, maior campeão inglês, dono de três títulos europeus e vice na temporada passada, precisava só de um empate contra o Basel para avançar.

Mas, derrotado por 2 a 1, foi eliminado ainda na fase de grupos pela primeira vez desde 2005/06 e viu sua vaga ir para o modesto time suíço.

Enquanto isso, seu rival de cidade, o Manchester City, o clube de futebol que mais gasta com reforços no mundo e líder da rica Premier League, também deu adeus prematuro, apesar de vencer o Bayern -precisava que o Napoli perdesse pontos para o Villarreal, o que não ocorreu.

Assim, restaram à Inglaterra, presente em seis das últimas sete finais, dois times. Mesma representatividade alcançada por Alemanha, Espanha, França e Rússia.

O único país com três times entre os 16 sobreviventes é a Itália. A mesma Itália que perdeu nesta temporada uma vaga na Copa dos Campeões porque seus clubes não conseguiam mais campanhas expressivas no continente.

Mas feito histórico mesmo foi o do Apoel. Pela primeira vez, um clube do Chipre está nas finais. Primeiro do Grupo G, deixou para trás o tradicional Porto. Sinal dos tempos.

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