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Sindicato aponta irregularidade; construtora nega

DE SÃO PAULO

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon), Antonio Ramalho, afirmou ontem que a Odebrecht ignorou um alerta de que havia problema na base do guindaste que causou o acidente. A empresa nega (leia abaixo).

Ramalho disse ter ouvido depoimento de um técnico de segurança do trabalho de empresa terceirizada.

"Temos toda a história. Vamos apresentar tudo à polícia", diz o sindicalista e deputado estadual pelo PSDB.

Pela versão de Ramalho, o fiscal teria alertado à Odebrecht, às 8h de quarta, de que havia um problema.

O aviso, segundo ele, foi ignorado. O acidente aconteceu por volta das 12h50 de anteontem.

"Nós também recebemos essas informações", disse Armando Henrique, presidente da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho. Nenhum deles, no entanto, revelou o nome do autor da denúncia.

O Sintracon representa os trabalhadores de empresas terceirizadas que atuam na construção da arena.

Já os funcionários da Odebrecht pertencem a outro sindicato, o dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada, Infraestrutura e Afins do Estado de São Paulo (Sintrapav).

Flávio Ferreira, diretor dessa entidade, garante desconhecer a denúncia.

Ramalho disse também que a denúncia foi documentada, mas não apresentou provas à reportagem.

OUTRO LADO

A Odebrecht rechaça as afirmações do Sintracon.

Segundo a construtora, não há qualquer registro ou alerta de perigo em relação à base do guindaste que causou o acidente.

Por meio da assessoria de imprensa, a empresa informou não ter nada a responder a Ramalho, já que não foi apresentado qualquer documento para sustentar a denúncia feita ontem.


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