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Juca Kfouri

Vem aí a 39ª rodada

Não perca! Amanhã, no tapetão do STJD, no Rio, quem ficou pode cair e quem caiu pode ficar

TANTO A LUSA errou que está denunciando o advogado que usou para defendê-la. Daí a ser rebaixada por isso é que são elas.

Se foi manobra escusa de quem deveria defendê-la, mais uma para ficar na história, são outros 500, difíceis de provar.

Além de que mesmo que venha a ser provado será sempre contra quem o próprio clube contratou, por sugestão da CBF.

Raios que me partam, Manoel Joaquim! Da CBF!!!

Que interessa ao Fluminense é o óbvio ululante, como diria o mais famoso dos tricolores.

Daí toda a expectativa que cerca o magistral clássico desta segunda, no palco togado do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Superior?

De um lado a desprotegida e desastrada Portuguesa que, quando caiu, subiu a duras penas pelas próprias pernas.

Do outro o poderoso Fluminense que já subiu pelas mãos do gato.

Mas que, agora, tem até a obrigação de lutar por sua sobrevivência na Série A, por mais antipatia que arregimente contra sua imagem.

E este reles colunista que queria apenas poder contar às suas raras leitoras e raros leitores que sua seleção do Brasileirão tem Fábio no gol, Paulo Baier de volta à lateral direita só para não ficar de fora, Paulo André e Gil na zaga, com Alex Telles na lateral esquerda; Ralf, Nilton, Seedorf e Evérton Ribeiro no meio de campo; e Diego Tardelli e Walter no ataque, sob o comando do técnico Marcelo Oliveira e com Marcelo, do Furacão, como revelação, é obrigado a falar de tapetão.

Mesmo que não seja aquele tapetão pornográfico tentado pelo Vasco e que a surpreendente escalação de três corintianos só se justifique pela defesa menos vazada e não pelo coração do colunista.

Coração dolorido pela morte de Sérgio Martins, um dos grandes repórteres deste país, autor da célebre denúncia sobre a Máfia da Loteria Esportiva, em 1982, na revista "Placar", jornalista também raro, discreto, sagaz, crítico, exemplar.

Mas, qual...

Na ordem do dia está o julgamento que será feito por quem jamais chutou uma bola, com pompa e circunstância e sem temor do ridículo, num tribunal que mais parece a capitania hereditária dos Zveiter.

Hoje seria dia de celebrar os primeiros três gols de Neymar na Liga dos Campeões da Europa ou de lamentar a tímida atuação da Ponte Preta em La Fortaleza do Lanús.

Hoje deveria ser o primeiro domingo de férias do futebol, mas que virou a sensacional véspera da segunda-feira mais esperada do ano, com a 39ª rodada do campeonato que não quer terminar, embora tecnicamente tão medíocre como os rábulas que decidirão seu destino.

De tudo, resta dizer que a toga é inimiga de quem joga e que amanhã será mais uma data a ser lembrada como vergonhosa no dito país do futebol.


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