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Temporadas opostas distanciam dupla de estrelas da Vila Belmiro

DOS ENVIADOS A TOYOTA

Se 2010 foi o ano da explosão da dupla Neymar e Ganso, 2011 foi o do distanciamento entre as jovens estrelas santistas.

A temporada colocou os dois em polos diferentes, com claro prejuízo ao camisa 10.

O ano foi o da consagração de Neymar e o da provação de Ganso. A estada no Japão tem sido a síntese disso.

Por Neymar, os japoneses aguardam horas na porta do hotel. Nos bate-papos, é apontado como a única arma capaz de bater o Barcelona na possível final de Mundial.

Ganso também é assediado, mas de forma bem menos intensa. Ainda é visto como o cérebro da equipe, mas o ano problemático sempre traz uma ressalva às discussões.

As lesões o deixaram mais de cinco meses fora dos campos em 2011. Quase tão numerosas quanto as contusões foram as polêmicas.

A guerra entre o Santos e seus procuradores, do grupo DIS, é uma fogueira em que, por vezes, o próprio Ganso tratou de jogar gasolina.

Em janeiro, ainda se recuperando de cirurgia no joelho, foi aos microfones reclamar do que considerava falta de valorização do clube.

Enquanto Neymar já começava a fazer seus milhões, em um plano de carreira atrelado a verbas publicitárias, Ganso se negava a assinar contrato semelhante.

Chegou a dizer ao presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro que só a conquista da Libertadores o seguraria no clube na janela de agosto.

Com a taça e outra lesão, o clima esfriou. Mas só até a semana passada. Às vésperas da estreia no Mundial, Ganso confirmou a venda de parte de seus direitos ao DIS e, novamente, criticou o clube.

O comportamento oposto ao de Neymar, em lua de mel com o Santos, deixou o presidente furioso com o meia.

Quem conhece o jogador diz que a temporada atribulada é reflexo de uma série de problemas particulares.

Tido como "inconstante", o meia tem lidado com situações familiares constrangedoras. Há quem diga que vendeu seus direitos, por R$ 5 milhões, para se recuperar de um rombo financeiro.

Entre Neymar e Ganso, a relação é amistosa. Não tanto quanto no começo nem tão ruim como em outros momentos -o pai do atacante ficou sem falar com o meia por conta de sua reação na época da briga entre Neymar e Dorival Jr., algo que foi contornado com um pedido de desculpas de Ganso. (LL e RBU)

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