Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Atraso em obra da Copa africana foi coisa de enfartar até o mais frio dos burocratas

FÁBIO ZANINI EDITOR DE "MUNDO"

Faltavam três meses para o início da Copa do Mundo da África do Sul de 2010 e muita coisa estava atrasada, mas pelo menos a Fifa tentava manter o bom humor.

"Ao contrário do que parece, não vamos realizar aqui uma Copa de Mundo de futebol de praia", disse Jérôme Valcke, já naquela época o xerife do cronograma do Mundial, a jornalistas que haviam acabado de ver o areião no estádio de Nelspruit, onde deveria haver um gramado.

Mas a grama não havia "pego". E a organização parecia atolada em imprevistos.

Palco da abertura e do encerramento da Copa, o estádio Soccer City não tinha calçamento até semanas antes do evento, apenas uma pilha de pedras esperando para serem colocadas. Em maio, a um mês e meio do pontapé inicial, as paredes dos banheiros do estádio ainda estavam sendo pintadas.

Nada que se comparasse, no entanto, às constrangedoras idas e vindas da maior obra de estrutura da Copa, o trem de alta velocidade ligando o aeroporto de Johannesburgo ao centro da cidade.

Foi coisa de enfartar até o mais frio dos burocratas: a obra deveria ter sido entregue em 2009, mas só foi aberta ao público exatos três dias antes do começo da Copa.

Vistos assim, os atrasos no Brasil não parecem tão dramáticos. Mas certamente serão usados como argumento para se gastar mais dinheiro público.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página