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Juca Kfouri

O Bom Senso rechaçado

A cartolagem, que não foi ver e não gostou, já decidiu que o bom projeto do BSFC é algo impossível

Existem os projetos pragmáticos, os utópicos e os para negociar.

De certa forma, o apresentado pelo Bom Senso F.C. na segunda-feira passada tem um pouco disso tudo.

Mas já foi descartado pela cartolagem que, convidada, não apareceu no seminário do movimento.

Ambicioso, idealista mesmo em todos os sentidos do termo, o plano fala em movimentar por quase toda a temporada nada menos que 684 clubes profissionais espalhados pelo país.

"É impraticável" já disseram os cartolas. "Cadê o plano de negócios, a viabilização financeira?", perguntam especialistas.

Sejamos realistas. Se o Brasil tiver, de fato, 120 clubes que sejam verdadeiramente profissionais, é muito.

Quando se trata, formalmente, de quase 700, trata-se para negociar e não excluir ninguém aprioristicamente.

Alguém já disse que sem utopia não se faz revolução e está mais que claro que diante da situação falimentar do futebol nacional a ruptura é mais que urgente, é imprescindível e não será a mamata do Proforte que irá resolvê-la, como não foram os diversos REFIS e a Timemania.

O que o BSFC propõe é, numa palavra, mudança. Noutra, gestão. Em duas, gestão profissional.

É claro que assusta falar em Série E se a Série A não chega a 15 mil pagantes por jogo, embora a renda dos jogos tenha peso muito inferior ao da TV, dos patrocínios e da exportação de pé de obra.

Mas o que está por trás do projeto do BSFC é mais que uma ideia generosa, é uma provocação para que a cartolagem se mexa e se dê conta, ao se mexer, que, encarquilhada, precisa deixar seus postos para quem tenha uma visão nova e corajosa, aquela gente que ao não saber que certo objetivo é impossível vai lá e faz.

A cartolagem não pode mesmo aprovar.

MINISTRO AÉREO

Aldo Rebelo chamou de pessimistas os que diziam que o Brasil teria de apelar para os aeroportos militares para dar conta do tráfego aéreo durante a Copa do Mundo.

Pois não é que ele mesmo anunciou, em Londres, mais este jeitinho brasileiro?

O GATO DO QATAR

Verão incandescente, corrupção na compra de votos para ter a Copa de 2022, milhares de mortes de trabalhadores nas obras. O gato qatari já está no telhado.

LADRÕES DE BOLA

Em maio, um mês antes da Copa do Mundo, a Editora Planeta lançará o livro "O Lado Sujo do Futebol" que promete revelar novidades sobre o submundo do esporte número 1 dos brasileiros.

A obra foi escrita pelos jornalistas investigativos Amaury Ribeiro Jr., Luiz Carlos Azenha, Tony Chastinet e Leandro Cipoloni.

Essa é primeira publicação de Ribeiro Jr. após o polêmico "A Privataria Tucana".

Os textos estão totalmente embasados em documentos obtidos no Brasil e no exterior.

"O Lado Sujo do Futebol" será lançado em português e espanhol.


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