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Atrasado, complexo da Olimpíada fica mais caro

RIO-2016
Custo de Deodoro será 50% maior do que previa a candidatura

ITALO NOGUEIRA DO RIO

O Complexo Esportivo de Deodoro deve ficar 50% mais caro do que o previsto em 2009, quando o Rio de Janeiro foi eleito sede.

A obra é a segunda mais importante para 2016: receberá 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas.

Em relevância, só fica atrás do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, que abrigará 26 esportes olímpicos/paraolímpicos e centros de imprensa.

Os editais de licitação de Deodoro, divulgados ontem, estimam o custo da obra em R$ 804 milhões. Somado ao investimento já contratado para melhoria urbana no entorno, o gasto vai a R$ 853 mi.

De acordo com o dossiê de candidatura, o complexo custaria R$ 565,5 milhões, em valor corrigido pelo IPCA.

Segundo a Empresa Olímpica Municipal, o aumento no custo de Deodoro se dá pela presença de 14 projetos não listados no dossiê de candidatura. Quatro deles se referem à estrutura de apoio ao Centro Nacional de Hipismo, como clínica veterinária.

Além disso, o rúgbi, que será jogado lá, voltou ao programa olímpico após 2009.

O atraso nas obras de Deodoro é uma das principais preocupações do COI. A prefeitura disse não ter "gordura", mas que o entregará a tempo dos eventos-teste.

Inicialmente a cargo do governo federal, a construção foi delegada ao Estado do Rio e, depois, ao município.

O gasto público total com os parques da Barra e de Deodoro, porém, segue abaixo do previsto. O da Barra será erguido com 78% de recursos privados --em contrapartida, construtoras receberam benefícios urbanísticos para explorar a região após 2016.

O "coração dos Jogos", por receber a maioria dos eventos, custará R$ 5,3 bilhões.

LONGE DO FIM

Com a publicação do edital de licitação de Deodoro, o número de arenas sem previsão de gasto caiu para 17.

Estão na lista a reforma do Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas, ajuste dos parques aquáticos Maria Lenk e Julio Delamare, o Engenhão e a Marina da Glória.

De acordo com o governo do Estado, os projetos básicos para reforma do Estádio de Remo e adequação do Julio Delamare estão em fase de finalização ou validação.

Há indefinição quanto a gastos antes atribuídos ao comitê organizador e que serão assumidos pelos governos --ao todo, são seis projetos.


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