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Tostão

Copa de Neymar e de Messi

Os maus momentos por que passam Messi e Neymar podem ajudá-los a brilhar no Mundial do Brasil

Bayern, Barcelona, Juventus e Liverpool são as bases das seleções de seus países. A da Alemanha deve ter sete do Bayern (Neuer, Boateng, Lahm, Schweinsteiger, Kroos, Müller e Götze). Como ocorre com frequência no Bayern, o meia Müller poder ser o centroavante.

A Espanha pode ter sete do Barcelona (Piqué, Alba, Busquets, Xavi, Iniesta, Fàbregas e Pedro).

Se Xavi e Iniesta não estiverem bem, há dois excelentes reservas, David Silva e Thiago Alcântara, que está contundido. Com o centroavante Diego Costa e os laterais Alba e Azpilicueta, a seleção terá melhores jogadores nestas posições do que tinha em 2010.

O Bayern, o mais festejado time do mundo, usa muito a troca de passes e a posse de bola, como o Barcelona. Os grandes problemas da equipe catalã são outros: muitos reservas são fracos, a presença de um zagueiro baixinho (Mascherano), a ausência de um centroavante ótimo nas jogadas aéreas, para certos momentos, e a falta da marcação por pressão, característica do Bayern e do Barcelona da época de Guardiola. Adiantar os zagueiros sem tomar a bola, como tem ocorrido, é suicídio.

A seleção italiana tem vários jogadores da Juventus (o goleiro Buffon, os zagueiros Chiellini, Barzagli e Bonucci e os volantes Pirlo e Marchisio). O técnico da seleção, Cesare Prandelli, alterna a formação tática com dois ou três zagueiros. A Juventus é a única grande equipe do mundo que atua com três zagueiros.

O técnico da Inglaterra descobriu que a melhor solução é usar a base do Liverpool, líder do campeonato e, dos grandes, o que possui mais jogadores ingleses. Gerrard, Johnson, Henderson, Sterling e Sturridge devem ser titulares da seleção.

Brasil e Argentina são as seleções mais prontas, até nas opções. Felipão pode usar um terceiro no meio-campo (Ramires), saindo Oscar. Outra opção é a troca de posições entre Hulk, Neymar e Oscar. Pela esquerda, Oscar ou Hulk dão mais proteção a Marcelo do que Neymar. Com isso, Neymar pode atuar mais livre e mais próximo ao gol.

A alternativa principal da Argentina é trocar um dos dois atacantes que atuam à frente de Messi (Agüero e Higuaín) por um meia ou atacante, como Lavezzi, que marca e ataca pelos lados.

Aumentaram as chances de Neymar e Messi brilharem no Mundial. Os maus momentos dos grandes atletas são o substrato, a chama que ilumina e incendeia suas carreiras. Isso é um fato. Outro é a contusão de Neymar. Os operatórios já criaram um novo chavão, que quem descansa se destaca na Copa, como ocorreu com Ronaldo e Rivaldo em 2002. As experiências são pessoais.

O possível benefício de descansar antes da Copa é o de não correr riscos de ter uma grave lesão. Por outro lado, estar em grande forma, antes do Mundial, pode ser positivo. Não existe regra. Tudo é incerto.


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