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Com ressalvas, cartolas celebram nova modalidade

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

A maior parte dos cartolas de clubes brasileiros ouvidos pela Folha demonstrou otimismo com a oficialização das apostas no país em 2012.

Mas todos afirmaram que o sistema deve ser muito bem desenvolvido e fiscalizado.

"Um sistema de apostas precisa ser muito bem estudado, trabalhado, para não haver os problemas que se vê no mundo todo: corrupção, a manipulação de resultados. Precisamos tomar muito cuidado", declarou Vicente Martins, cartola gremista.

O palmeirense Arnaldo Tirone comparou as apostas com a loteria federal. "Se você tem loteria esportiva, Mega-Sena, então pode-se fazer um site de apostas. O governo é quem está fazendo isso, e o governo sabe mais do que a gente", afirmou. "É uma forma de renda. E corrupção tem em todo lugar", completou.

Para Peter Siemsen, presidente do Fluminense, um novo jogo de azar pode alavancar o Campeonato Brasileiro. "No Brasil tem corrida de cavalos, loteria federal, são jogos de azar. Se a gente puder regulamentar as apostas de maneira adequada, pode ser interessante", disse Siemsen.

"Se houver critério, não vejo problema. Isso existe na Europa, é mais dinheiro para os clubes", afirmou Roberto de Andrade, presidente interino do Corinthians. "Se a gente achar que tem bandido em todo lugar, é melhor parar. A maioria é honesta."

Mustafá Contursi, presidente do Sindicato do Futebol, pede cuidado. "Os bingos eram apontados como vantagem aos clubes, e no fim houve grande dificuldade", declarou o palmeirense.

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