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Juca na Copa

Viver é muito perigoso

As contusões dos meias da Itália e do México põem em discussão o risco na disputa de amistosos

Estamos em Goiânia para o jogo de amanhã, contra o Panamá. Que riscos há?

Perder o jogo, além de improvável, será a menor das consequências, porque um amistoso às vésperas da Copa do Mundo deve ser visto só como um coletivo sem amigos do outro lado.

As fraturas dos meias Luis Montes, do México,e Riccardo Montolivo, da Itália, anteontem, em dois jogos preparatórios para a Copa, trouxeram de volta a discussão sobre os riscos desta hora.

Como escreveu o grande Guimarães Rosa,"Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo". Não adianta. Ao sair da cama pela manhã começamos a correr riscos até voltar, se voltar, para dormir.

Tudo pode acontecer num jogo decisivo, num normal, num amistoso, num treinamento, ao atravessar a rua ou descer a escada, até mesmo ao se perfumar.

Sim, um vidro de perfume tirou o goleiro espanhol Santiago Cañizares da Copa de 2002, porque o frasco caiu em seu pé e a profundidade do corte obrigou sua dispensa --que lhe custou também perder para sempre a titularidade da ex-Fúria, pois Iker Casillas tomou conta da camisa 1.

Outro cortado em 2002, não por um vidro, mas por uma lesão no ombro, foi o volante Emerson, que seria o capitão de Felipão na Copa asiática.

Emerson, por brincar de goleiro no último rachão, viu um mês depois Cafu erguer a taça em seu lugar.

Não há como evitar, ficar sem jogar não resolve a questão e lidar com desfalques de última hora faz parte do desafio.

Ou será preciso lembrar que a seleção brasileira perdeu Pelé no segundo jogo da Copa de 1962, no Chile, e nem por isso deixou de conquistar o bi?

Então, Amarildo entrou no lugar dele no ataque e Garrincha assumiu o comando do time.


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