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Tostão na Copa

Só faltam dois

É possível que a equipe se supere, que apareça um Messias, como Amarildo, em 1962

Mais uma vitória dificílima. No primeiro tempo, o time melhorou em relação aos jogos anteriores, porque Oscar atuou mais pelo meio do que pela ponta, e Fernandinho, além de marcar muito bem, deu um toque de classe ao setor, com bons passes e por jogar no meio-campo, e não apenas à frente dos zagueiros.

O time repetiu também, no primeiro tempo, sua grande qualidade, de pressionar quem está com a bola. Assim, saíram as melhores jogadas ofensivas. Pena que Neymar não esteve bem durante todo o jogo, embora, mais uma vez, tenha cobrado muito bem o escanteio, no gol de Thiago Silva. No segundo tempo, a atuação do time foi muito ruim. Não trocou passes nem pressionou o adversário. A Colômbia dominou o jogo e fez um gol de pênalti, corretamente marcado, quando o jogo estava 2 a 0. Se não fosse o espetacular gol de David Luiz, de falta, seria mais uma prorrogação.

Novamente, o Brasil ganhou, graças, principalmente, às excepcionais atuações dos dois zagueiros e ao envolvimento emocional dos jogadores, guerreiros, apoiados pela torcida. Jogar em casa tem sido decisivo. Marcelo e Fernandinho foram muito bem. Fred, muito mal. Maicon ganhou a vaga. Oscar, Hulk e Paulinho alternaram bons e maus momentos.

O técnico Pékerman disse, antes do jogo, que tradição não ganha. Mas ajuda. A Colômbia, como o Chile, foi um bravo e difícil adversário, porém perdeu, como se fosse impossível fugir da história, da tradição, do que parece programado, do que está no inconsciente coletivo e imaginário do futebol.

Triste ficar sem Thiago Silva e, principalmente, Neymar, neste momento decisivo. É possível que a equipe se supere, que apareça um Messias, como Amarildo, na Copa de 1962, quando o Brasil ficou sem Pelé. Se o time brasileiro ganhar o Mundial, será ainda mais heroico. Se perder, já existe uma desculpa convincente.


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