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Juca na Copa

Impossível?

Ganhar da Alemanha com a seleção sem o capitão do time e sua maior estrela parece impossível

PARECE IMPOSSÍVEL. E é? Deve ser, afinal, a Alemanha tem mais jogadores decisivos que a seleção brasileira, tem mais entrosamento, seu técnico trabalha no time há muito mais tempo que Felipão e mesmo contra o time nacional completo os alemães seriam favoritos. Agora, sem Thiago Silva e sem Neymar os germânicos não são apenas favoritos, são barbada.

E é aí que mora o perigo. Para eles. Livre do vexame de não chegar às semifinais, a seleção brasileira virou azarão, diante da missão impossível. A torcida que for ao Mineirão na terça (8) sabe que irá naquela base do "eu acredito", mas à espera de um milagre.

Você cansará de ouvir falar de Amarildo, o Possesso, que salvou a seleção em 1962 no lugar de Pelé.

Provavelmente esta seleção atual não só não tem um Amarildo como, certamente, não tem um Garrincha, o verdadeiro responsável pelo bicampeonato. Pode-se fazer do limão uma limonada e quem tem certeza de que Willian ou Bernard, ou até mesmo Oscar, não assumirão o lugar de Neymar?

Felipão gosta tanto de Einstein que entre as frases que distribuiu para seus comandados estava uma dele: "Nada na vida e neste mundo se consegue sem enfrentar dificuldades. A dificuldade sempre deve ser entendida como um desafio, como uma oportunidade de chegar a objetivos. Nada nesta vida se consegue vacilando".

Pois Felipão não vacilou e escalou Maicon na lateral direita para enfrentar a Colômbia. Assim seguiu outra frase do alemão genial: "Fazer todos os dias as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é a maior prova de insanidade".

O técnico saiu da mesmice e se deu bem quando a seleção teve a melhor atuação nesta Copa e Neymar a pior. Agora é a vez de outra frase, do francês Jean Cocteau: "Ele não sabia que era impossível. Foi lá e fez".


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