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Legado de Felipão para a Copa de 2018 é pequeno

Neymar é único inquestionável na lista de jogadores que podem jogar no Mundial russo; base do Brasil não passa por boa fase

DOS ENVIADOS A TERESÓPOLIS

A reconstrução da seleção brasileira após o vexame contra a Alemanha será custosa para a nova comissão técnica. Luiz Felipe Scolari, Carlos Alberto Parreira e o atual comando do time deixam um cenário de terra arrasada, com pouco legado aproveitável.

Com exceção de Parreira, a comissão técnica que trabalhou com o técnico nesta Copa era a mesma de 12 anos atrás, na conquista do penta.

E Felipão não inovou o trabalho. A principal estratégia em campo, por exemplo, era abusar dos chutões partindo do zagueiro David Luiz para a correria de Neymar e Hulk.

Felipão optou por colocar como protagonista da campanha novamente uma psicóloga, Regina Brandão, como em 2002. Não deu certo.

A nova comissão técnica receberá um grupo abalado emocionalmente --o choro em diversas situações marcou a campanha do time nesta Copa do Mundo.

ENVELHECIMENTO

A conta de Felipão é que até 15 jogadores deste elenco estarão na próxima Copa, mas esse número é otimista. Apesar de ter apostado em um grupo inexperiente em Mundiais --somente 6 dos 23 convocados já haviam estado em um Mundial--, a base não tem jogadores tão jovens.

Neymar é inquestionável na lista. Somente um problema grave de lesão o tiraria dos próximo Mundiais.

Oscar, David Luiz, Marcelo, Willian, Bernard e Thiago Silva podem sonhar com mais possibilidade. Porém mesmo com esses atletas há dúvidas.

Com problemas na marcação, Marcelo não é unanimidade. Thiago Silva e David Luiz terão mais de 30 anos, mas, como zagueiros, se estiverem bem fisicamente, podem jogar mais velhos.

Bernard e Willian são jovens, mas podem não ter futebol para chegar até lá.

Paulinho, Ramires e Hernanes estarão mais velhos e não foram bem na Copa, e os centroavantes não têm chance.

Além da falta de legado, as categorias de base da seleção brasileira não passam por momento brilhante e não há perspectivas para uma renovação consistente.

Queridinho da cúpula da CBF, o coordenador Alexandre Gallo foi o olheiro de Felipão nesta Copa e também deve sair chamuscado.

Em 2013, a seleção sub-20 passou por vexame no Sul-Americano e nem se classificou para o Mundial da categoria. Já o time sub-17 foi quarto no ano passado no Mundial, mas não ganha essa competição desde 2003.

"Temos bons cursos, trabalho de base sendo feito pela CBF junto aos jovens treinadores e aos treinadores das categorias de base que deve resultar no futuro", afirmou, contudo, Felipão. (BERNARDO ITRI, FABIANO MAISONNAVE, MARCEL RIZZO E SÉRGIO RANGEL)


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