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COB determina 30 medalhas como meta para a Rio-16

OLIMPÍADA Entidade segue número estipulado pelo governo federal e diz ter 300 vagas garantidas no evento

FABIO BRISOLLA DO RIO

O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) pretende posicionar o país entre os dez primeiros colocados em número de medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Trata-se de uma meta traçada pelo governo federal desde que o ministro do Esporte era Orlando Silva Jr.

O objetivo é alcançar entre 27 e 30 medalhas no total.

O atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo, já afirmara que a meta para a Olimpíada de 2016 é de 30 medalhas.

Durante algum tempo, cartolas do comitê se recusavam a traçar metas de medalhas a serem conquistadas.

No ano retrasado, nos Jogos de Londres, a delegação brasileira ganhou 17 medalhas, ficando em 15º lugar --por total de láureas. Na classificação que leva em conta o número de medalhas de ouro, o Brasil ficou no 22º lugar.

Para chegar ao objetivo traçado, o COB está monitorando um grupo de 196 atletas, todos de esportes individuais, que demonstraram potencial para subir ao pódio em 2016.

A previsão é que a delegação nacional seja representada por 400 atletas, 120 competidores a mais do que contou na Olimpíada de Londres.

No levantamento, atualizado a cada seis meses, a entidade anota onde os atletas estão treinando, seus resultados e também os de seus principais rivais. Entre eles estão os campeões olímpicos Cesar Cielo e Arthur Zanetti.

"Por ser o país sede, já temos 300 vagas garantidas. Cada federação internacional, no entanto, tem regras de classificação. Algumas guardam vagas para o país sede, outras não", disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB.

Entre 2012 e 2016, período que antecede os Jogos Olímpicos do Rio, R$ 1,3 bilhão será investido na preparação dos atletas brasileiros. Deste total, a parcela do COB corresponde a R$ 600 milhões.

"O valor restante virá com patrocínios privados e programas de alto rendimento do Ministério do Esporte como o Bolsa Pódio e o Plano Medalha", acrescentou Freire. "Este valor (R$ 1,3 bilhão) é um pouquinho abaixo do investido por outros países que vamos enfrentar, mas demos um salto considerável".

Na primeira edição dos Jogos com Carlos Arthur Nuzman à frente do COB, em Atlanta, em 1996, a delegação brasileira retornou ao país com quinze medalhas, número igual ao conquistado na Olimpíada de Pequim-2008.

O governo federal justifica a meta de que o Brasil fique entre os dez países mais bem colocados nos Jogos em casa com o argumento de que, além do dinheiro da Lei Piva, há também forte investimento de estatais no esporte.

Dentro do planejamento do COB, os primeiros anos do ciclo olímpico atual estão voltados à preparação técnica, física e mental e a estruturação esportiva das equipes.

Entre as ações do COB estão o suporte para treinamento e competições, contratação de técnicos estrangeiros, disponibilização de serviços médicos e fisioterapêuticos, aquisição de equipamentos esportivos e o apoio a atletas e técnicos.


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