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Depoimento

Em jogo lotado, sair pouco antes não vai resolver

UIRÁ MACHADO EDITOR DE "OPINIÃO"

Quando o grito da torcida ecoou do lado de fora do estádio e os rádios indicaram se tratar de pênalti a favor do Corinthians, e não de um gol, alguns torcedores deram meia-volta e partiram em disparada rumo às arquibancadas.

Entre os que àquela altura se dirigiam ao metrô, porém, a maioria perdeu o chute de Renato Augusto.

O segundo tempo modorrento e os dois gols feitos na primeira etapa facilitaram a decisão, sempre incômoda, de ir embora antes do apito final.

Perder o terceiro gol contra o Bahia, nessas circunstâncias, não chegou a ser grave, embora ninguém, é claro, tenha deixado de lamentar o fato.

Mas e se o jogo estivesse apertado? Se valesse a classificação, se fosse para os pênaltis? Ou se (bato na madeira) o adversário marcasse e o Corinthians precisasse de todas as vozes para não sucumbir?

Na caminhada de 15 minutos até a estação Arthur Alvim, na última quarta-feira (23), eram essas as perguntas que se faziam os milhares de corintianos que não vimos o final da partida contra o Bahia.

Quando o trem chegou, já estava tomado por torcedores que haviam embarcado no Terminal Corinthians-Itaquera.

As perguntas deram lugar a uma certeza: com o estádio lotado, sair sete minutos mais cedo será pouco.


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