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Na volta ao Grêmio, Felipão perde para maior rival e é alvo de ironias

BRASILEIRO No primeiro jogo de Scolari após a Copa, Inter vence o clássico gaúcho por 2 a 0

Gritos de "Fica, Felipão!" ecoaram no estádio Beira-Rio, quando Cláudio Winck marcou o segundo gol do Inter-RS sobre o Grêmio, aos 39 min do segundo tempo, e decretou a vitória colorada.

Antes do jogo, o treinador --em seu primeiro jogo após o fracasso da seleção na Copa-- também havia sido o maior alvo das vaias da torcida do Inter quando foi narrada a escalação do Grêmio nos alto-falantes do estádio.

Dentro de campo, a reestreia de Luiz Felipe Scolari seguiu roteiro já tradicional nos mais de cem anos do Gre-Nal: muita marcação e poucas chances de gol.

Com um minuto de partida, o Grêmio já havia cometido duas faltas e recebido um cartão amarelo. Mesmo sendo mais faltoso, foi o tricolor que produziu as poucas chances de gol da primeira etapa.

A estratégia de Felipão, de neutralizar os donos da casa e sair nos contra-ataques, foi mais perigosa, embora não tenha obtido sucesso.

Apesar da cautela dentro de campo, Scolari ousou na escalação e mexeu em quase todos os setores. Improvisou o volante Ramiro na lateral-direita, deslocando o titular da posição, Pará, para a lateral esquerda. E surpreendeu ao colocar o jovem Wallace, de 19 anos, para o lugar do volante Riveros, lesionado, e sacou o menino Luan, dando uma chance a Rodriguinho.

Abel Braga, por sua vez, só teve o trabalho de repor a ausência de Paulão, suspenso, colocando outro zagueiro, Ernando. E ainda ganhou o retorno do chileno Aránguiz, que acabaria sendo decisivo.

Aos 17 minutos de um segundo tempo ainda mais truncado que o primeiro, Alex driblou dois adversários e acionou Fabrício pelo lado esquerdo. O lateral cruzou e o baixinho Aránguiz (1,71 m) subiu mais que a defesa do Grêmio e marcou de cabeça.

Felipão se manteve sóbrio e pediu calma a seus atletas. Entretanto, a equipe nada produziu e ainda viu Aránguiz puxar o contra-ataque que definiu o clássico. Foi a quarta vitória seguida do Inter, que alcança 28 pontos, só dois atrás do líder Cruzeiro.

Após a derrota, Felipão evitou relacionar mais uma derrota com o vexame na Copa. "Quando terminei meu contrato com a seleção, terminou minha vida na seleção. Estou aqui são e salvo, inteiro. Estou satisfeito por treinar novamente minha equipe do coração", disse.


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