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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Faca nos dentes

Na carta enviada a Ganso em que se recusava a cobrir a oferta do DIS de R$ 5 milhões pelos 10% de seus direitos econômicos, o presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, diz que perderia dinheiro se fizesse a compra. Afirma que, ao fim de seu compromisso com o Santos, em 2015, todo o percentual dos direitos não terá mais valor e, como o clube pretende mantê-lo até esta data, a negociação não faria sentido.

Diferença. Luis Alvaro declara na carta sua estranheza pelo fato de o DIS pagar R$ 5 milhões pelos 10% agora, sendo que, em 2009, comprou do clube 25% dos direitos por € 178 mil. Acrescenta que a valorização "de 3.000%" sinaliza um disparate entre o valor pago ao Santos e o oferecido ao meia.

Homem de negócios. A interlocutores Paulo Henrique Ganso, em férias, disse que não vê disparate entre os valores. Afirmou que o clube não soube negociar o percentual que era seu em 2009, mas que ele soube agora.

No meio. A OAS, construtora responsável pela arena do Grêmio, também participa da ação de marketing envolvendo Kleber, que gerará receitas ao clube e ao atacante. A ideia é atrair sócios-torcedores para o novo estádio, o que, no fim, também renderá à empresa.

Limite. O Flamengo deu até hoje para o Al Hilal, clube de Thiago Neves, dar uma resposta sobre sua proposta para a compra dos direitos do meia. "Se não aceitarem, vamos tomar outro rumo", promete o vice financeiro do clube carioca, Michel Levy.

Proposta... A contratação de Giuliano, que negocia com o Grêmio, foi iniciada e depois descartada pelo Palmeiras. Para ficar com o ex-jogador do Inter, o clube precisaria desembolsar € 9 milhões, valor considerado inviável pela diretoria.

...indecente. "Teríamos que pagar isso e ainda não teríamos a certeza de que ele seria liberado. Então não tinha como continuar negociando", diz Arnaldo Tirone.

Ano novo, vida nova. Foi publicada ontem, no "Diário Oficial", a exoneração de Alcino Reis da secretaria de futebol do Ministério do Esporte, como a coluna havia antecipado. Reis era braço direito de Orlando Silva Jr. para assuntos ligados à Copa.

Tiroteio. O movimento no São Paulo contra Juvenal Juvêncio causou revolta no conselheiro vitalício Ataíde Gil Guerreiro: "Os que o criticam no anonimato são os mesmos que o bajulam. Invejam e temem o Adalberto [Baptista, diretor de futebol] por ser competente e ter condições de ser sucessor".

dividida

"É bom que os clubes todos coloquem o pé no freio"
ALEXANDRE KALIL
presidente do Atlético-MG, sobre os investimentos das equipes em reforços

Colaboraram LEANDRO COLON, de Brasília, e LUCAS REIS, de São Paulo

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