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Marcos*, 41 Anos, 532 Jogos

'Sempre falei o que a torcida queria dizer '

DE SÃO PAULO

Marcos foi um dos maiores da história dentro de campo, mas nunca deixou de representar a arquibancada.

"Eu sempre falei durante o jogo o que a torcida queria dizer. Depois, ouvia um monte no vestiário", diz o ex-goleiro, aos 41 anos, entre risos.

Marcos comenta a essência do palmeirense: "A gente é pessimista, não se esquece das derrotas. Já as vitórias, deixa para trás rapidinho", diz ele, que trabalha no departamento de marketing do clube.

"Minha memória mais antiga é a derrota para a Inter de Limeira, na final do Paulista de 1986. Eu era criança, mas meu pai (Ladislau), corintiano, não aliviou", conta.

O próprio Marcos, no entanto, é prova de que o palmeirense também valoriza a vitória.

Afinal, é exaltado pela defesa do pênalti cobrado por Marcelinho Carioca, do Corinthians, na semifinal da Libertadores de 2000, da qual o Palmeiras foi vice. E não é execrado pela falha na final do Interclubes de 1999, contra o Manchester United, que culminou no gol de Roy Keane.

Marcos chegou ao Palmeiras em 1992, vindo da Lençoense-SP. "Fui o jogador mais rentável da história. Custei 12 pares de chuteira", conta.

Foi um goleiro ágil, com elasticidade e muita eficiência na defesa de pênaltis --foram 33 defendidos na carreira.

Não acredita, porém, ter sido o melhor goleiro da história do time, pelo qual jogou 532 vezes. "Não é falsa modéstia. Me viram mais. Não havia Youtube na época do Sr. Valdir (Joaquim de Moraes), do Leão e do Sr. Oberdan (Cattani)."

Sobre a atual crise, crê em virada. "Rebaixamento de novo? Calma, tem muito campeonato ainda", afirma Marcos, torcedor do Palmeiras. (DIL)


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