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Defesa exemplar dá ao Brasil vitória na estreia no Mundial

BASQUETE Marcação compensa baixa produtividade ofensiva e seleção derrota a França por dois pontos

MARIANA BASTOS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE GRANADA

A estreia do Brasil no Mundial da Espanha, neste sábado (30), esteve longe de ser perfeita. Mas a vitória sobre a França por 65 a 63 teve significado importante por se tratar de um triunfo diante dos campeões da Europa.

Embora os franceses estivessem desfalcados de seu astro, o armador Tony Parker, a equipe era considerada um dos principais adversários do grupo A, ao lado da anfitriã Espanha. A chave ainda tem a forte Sérvia e os menos badalados Irã e Egito.

A seleção brasileira entrou em quadra nervosa e atordoada pelo efeito da estreia, porém teve o mérito de recuperar o controle emocional.

No primeiro quarto, os franceses fecharam a etapa em 18 a 11. A reação veio a partir do segundo quarto, quando o time brasileiro assumiu o domínio, virou e manteve-se à frente do placar até final da partida, quando quase cedeu a virada.

Ao fim, o time comandado pelo argentino Rubén Magnano, que chegou a ter oito pontos à frente, triunfou com a vantagem de apenas dois.

O sufoco em grande parte foi atribuído ao baixo rendimento da equipe no ataque.

Curiosamente, os brasileiros tiveram percentuais de acerto mais baixo que os rivais. Nos chutes de dois pontos, o Brasil converteu 40% das bolas, enquanto os franceses 48%. O desempenho mais sofrível foi nos lances livres, tradicional calcanhar-de-aquiles do Brasil: o time converteu só 58% das tentativas, enquanto os franceses tiveram 81% de acertos.

"Nossa atuação defensiva foi o que nos permitiu não somente virar, como ganhar o jogo. Jogamos com percentuais muito baixos de acerto no ataque", disse Magnano.

O pivô Tiago Splitter seguiu a mesma linha de raciocínio e exaltou a atuação de Alex, que conseguiu conter a principal referência do ataque francês, Nicolas Batum.

"Não jogamos bem. Começamos mal o jogo. Não encontramos o ritmo, principalmente no ataque. Foi nossa defesa que levou esse jogo. Acho que o Alex é o grande nome do jogo. O que ele defendeu do Batum não está escrito. E, no ataque, o Marcelo [Huertas] controlou o timing muito bem", elogiou.

Capitão da equipe, Huertas acabou o jogo como o cestinha, anotando 16 pontos.

O Brasil volta à quadra hoje, às 13h (de Brasília), contra o Irã, que ontem perdeu para a Espanha. Há uma semana, a equipe brasileira venceu a iraniana em torneio amistoso por 92 a 52. "Não fiquem com essa imagem do jogo amistoso. Isso é o pior que pode acontecer. Amanhã [hoje], será outro jogo", alertou Magnano.


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