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Inchado, torneio dá chance a mais craques

EURO-2016
Grandes jogadores de seleções de menor expressão disputam vagas inéditas a partir deste domingo

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

O ex-meia recém-aposentado Ryan Giggs, 40, é o recordista de jogos do Manchester United e um dos maiores nomes da história do clube inglês. Mas, em 16 anos defendendo a seleção de País de Gales, nunca conseguiu classificá-la para uma Copa do Mundo ou Eurocopa.

É esse destino que Gareth Bale, do Real Madrid, e Aaron Ramsey, do Arsenal, também galeses e astros de times do primeiro escalão do futebol europeu, terão uma oportunidade de ouro para evitar.

A Eurocopa de 2016, cujas eliminatórias começam neste domingo (7) e cuja fase final será disputada na França, não terá mais 16 seleções, mas sim 24.

A decisão do presidente da Uefa, Michel Platini, de ampliar o número de participantes da competição continental foi bastante controversa.

A maior crítica é que o inchaço tira das eliminatórias a competitividade que era tradicional e praticamente dá vaga fixa na fase final para as grandes seleções, como Alemanha, Itália e Espanha.

A contrapartida é que Bale, a segunda contratação mais cara do mundo, o austríaco Alaba, dono da lateral esquerda do Bayern de Munique, e outros craques que nasceram em países de menor expressão no futebol agora têm mais chances de disputar grandes torneios por suas seleções --veja acima.

Nas eliminatórias da Euro, Gales irá enfrentar Bósnia, Bélgica, Israel, Chipre e Andorra por duas vagas na fase final e uma na repescagem.

Quatro anos atrás, quando cada chave só classificava um time (e outro para repescagem), ficou em quarto em um grupo com Inglaterra, Montenegro, Bulgária e Suíça.

O país britânico está fora das grandes competições há quase 40 anos --participou da Eurocopa em 1976.

Outras seleções que alinham estrelas do futebol atual nunca sequer pisaram nesses maiores torneios.

É o caso por exemplo da Armênia, time liderado pelo camisa 10 do Borussia Dortmund, Henrikh Mkhitaryan. E também de Montenegro, seleção que tem como principal jogador o meia-atacante Stevan Jovetic, destaque do início da temporada do Manchester City.

A seleção do país que se separou da Sérvia em 2006 já teria disputado a última Euro se o novo formato tivesse sido adotado --foi segunda colocada em seu grupo e acabou derrotada na repescagem pela República Tcheca.


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