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Juca Kfouri

Turno azul!

Mesmo sem seus dois principais jogadores o Cruzeiro fez um grande jogo e segue sobrando

GRAÇAS à madrasta CBF, que lhe roubou Everton Ribeiro e Ricardo Goulart de um jogo com ares de decisão como o contra o Fluminense, o Cruzeiro fez um primeiro tempo reticente e deve agradecer ao goleiro Fábio e à trave por não ter ido para o intervalo perdendo de 3 a 1.

Graças à sorte que costuma bafejar os campeões, desceu para o vestiário do Maracanã com 2 a 2 no marcador porque, enfim, seu maior investimento, Júlio Baptista, saiu da reserva para fazer dois gols.

Um deles friamente de pênalti, bola de um lado, goleiro do outro, e o outro de uma sobra de bola na área tricolor quando o primeiro tempo terminava.

Já para o segundo tempo o líder apareceu investido da faixa de campeão que traz no peito desde o ano passado e jogou como se estivesse no Mineirão até fazer seu belíssimo terceiro gol, virando a virada e a segurando até o fim quando, depois de ter a chance de ampliar, acabou por tomar o empate.

Mesmo assim, o Cruzeiro termina o turno na confortável situação de abrir mão duas rodadas do returno sem perder a posição de líder.

Para quem, com razão, reclama de ter sido surrupiado em sete pontos pelas más arbitragens brasileiras, os mineiros podem acrescentar mais dois porque, completos, certamente teriam saído vitoriosos do ótimo jogo contra o Flu.

Mas se os sete pontos de vantagem sobre o São Paulo fossem 16, se em vez de duas rodadas, fossem cinco, iríamos tratar do que aqui?

Já sei. De basquete. De basquete!

NAS QUARTAS!

Felizmente, os ventos mudaram na América do Sul.

Depois de virar freguês dos argentinos, una verguenza para quem tem o tamanho do Brasil, eis que sob o comando de um hermano a seleção de basquete os despachou da Copa do Mundo com um segundo tempo impecável em Madri.

Para quem está no torneio como bicão, convite da Federação Internacional de Basquete (FIBA) que impediu a ausência do basquete brasileiro pela primeira vez numa Copa do Mundo, o desempenho da seleção cumpre a promessa de Rubén Magnano e das estrelas brasileiras na NBA - além da de Raulzinho, 22 anos, já draftado na liga profissional americana, mas ainda brilhando na Espanha.

A vitória de ontem por 85 a 65 não deixa dúvidas sobre a atuação brasileira que, além do mais, anulou o velho algoz Luis Scola, 34 anos.

Nesta quarta-feira, o adversário será a Sérvia, derrotada na primeira fase por 81 a 73, mas adversário de respeito, representante fiel da escola iugoslava de basquete, uma das melhores da história.

Quem diria, hein? 2014 era para ser o ano do futebol brasileiro anfitrião de uma Copa do Mundo e está pintando como a da ressurreição do bola ao cesto, esporte em que o Brasil já foi rei, bicampeão mundial em 1959/1963, em Santiago do Chile e no Rio.


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