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São Paulo vence e fica a quatro pontos do líder Cruzeiro

BRASILEIRO Ceni e Kardec fazem gols no time mineiro, que tem a menor vantagem na ponta desde a 15ª rodada

Incentivado por 58.627 torcedores, seu maior público neste Brasileiro, o São Paulo derrotou o Cruzeiro por 2 a 0 e, nas palavras de seus jogadores, deu nova vida à disputa pelo título nacional.

Vice-líder, o time paulista diminuiu para quatro pontos a distância para o mineiro, primeiro na tabela --42 pontos contra 46, com mais 17 rodadas e 51 pontos a disputar.

"Plantamos algo importante neste domingo [14]. O jogo era um divisor de águas para apontar se o São Paulo briga pelo título ou por um objetivo secundário, como a vaga na Libertadores. A gente deu vida ao campeonato que há pouco tempo parecia definido", disse o goleiro Rogério Ceni, autor do primeiro gol, em cobrança de pênalti, aos 35 min do primeiro tempo.

O atacante Alan Kardec, que fez o segundo gol, aos 25 min da etapa final, também exaltou a aproximação.

A atual distância entre o líder e o vice do Brasileiro é a menor desde o fim da 15ª rodada, quando dois pontos separavam o Cruzeiro (33) do Inter (31) há um mês.

A alegria dos são-paulinos ficou mais evidente ao final do jogo. Os atletas se reuniram no gramado e saudaram a torcida, que retribuiu com gritos de "o campeão voltou" e "time de guerreiros". Mas, mesmo em euforia, o discurso é de que o favoritismo continua com o time mineiro.

"O Cruzeiro ainda é o melhor time do Brasil. Mais regular, joga junto há mais tempo", disse o técnico do São Paulo, Muricy Ramalho.

"Entramos em campo cientes de que o fundamental era diminuir a vantagem do Cruzeiro. Uma hora eles vão tropeçar e temos de fazer nosso trabalho", completou o meia Kaká, com grande atuação.

Do lado do Cruzeiro, a derrota não abalou jogadores e comissão técnica. Eles minimizaram o placar e pregaram recuperação no Brasileiro.

"Nossa equipe é consciente e terá dois jogos em casa [Atlético-PR, dia 17, e Atlético-MG, dia 21] para se recuperar. É melhor ter quatro pontos de vantagem do que ter de correr atrás, por um tropeço", disse o goleiro Fábio.

FINAL NO MORUMBI

No discurso, os jogadores do São Paulo negaram que o confronto fosse uma final, mas, além do empenho, a vibração era de jogo decisivo.

Diante de um rival qualificado, que começou melhor, o time da casa teve as chances mais claras de gol e contou com boa atuação da maioria de suas peças, especialmente as de defesa.

No jogo entre os melhores ataques do Brasileiro, foi um erro do zagueiro Dedé que permitiu que o placar fosse aberto. Ele fez pênalti em Ganso e admitiu que, por já ter cartão amarelo, mereceria ter sido expulso. Não foi.

Outro erro, dessa vez de marcação de Ricardo Goulart, que deu liberdade para Alan Kardec, resultou no segundo gol. O atacante finalizou duas vezes. Na primeira Fábio espalmou sua cabeçada; na segunda, estufou as redes.


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