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Investimentos e até baladas são apontados como chave do sucesso

DE SÃO PAULO

O sucesso do Brasil na Copa Davis passa por vários fatores, entre eles estruturação do esporte, passando pelo investimento na base, elite, e técnicos, realização de eventos no país, até chegar ao clima de camaradagem entre os tenistas, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

O duplista Bruno Soares, um dos protagonistas da vitória brasileira, viveu o momento de transição entre a gestão de Nelson Nastás, afastado do comando da CBT (Confederação Brasileira de Tênis) em 2004, sob acusação de desvio de verbas públicas, e a nova presidência, de Jorge Lacerda da Rosa.

"Antes o tênis brasileiro gerava dinheiro, só que os benefícios não chegavam aos atletas", lembra Soares, o 6º do ranking de duplas da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). "Hoje o tênis está estruturado e todas as áreas estão contempladas."

Porém, segundo o jornalista especializado em tênis José Nilton Dalcim, editor do blog Tênis Brasil, os méritos deste resultado se devem mais a esforços individuais que à estrutura nacional.

"O [Thomaz] Bellucci, o Bruno [Soares], o Marcelo [Melo], todos têm carreiras bem estruturadas", aponta Dalcim. "Além disso, há o clima de camaradagem na equipe. O Bellucci é amigo do Melo. O Melo e o Bruno são amigos desde meninos. E o [capitão da equipe] João [Zwetsch] já treinou o Bellucci. Eles até saem juntos à noite."

O presidente da CBT defende que existe estruturação.

"Investimos na formação de técnicos, trouxemos torneios para dar visibilidade aos atletas, fechamos patrocínios [com os Correios] com base no aproveitamento e hoje os juvenis viajam com seus técnicos", enumera Rosa.


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