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Guerrero, de novo, conduz vitória corintiana

BRASILEIRO Com outra boa atuação do atacante peruano de 30 anos, time vence o Sport por 3 a 0 no Itaquerão

DIEGO IWATA LIMA DE SÃO PAULO

Se houvesse dois Paolos Guerreros, a vitória corintiana por 3 a 0 sobre o Sport, na fria noite de sábado, em Itaquera, teria sido por um número ainda maior de gols.

Com o resultado, o Corinthians chega a 43 pontos e se iguala a Atlético-MG (quarto colocado) e Grêmio (quinto). Fica em sexto lugar porque tem menos vitórias que os dois rivais acima.

Mas se ontem um clone de Guerrero teria ajudado o clube alvinegro a ampliar seu saldo de gols, quem vai fazer falta nas duas próximas rodadas é o original.

Para enfrentar o líder Cruzeiro, de quem segue a 13 pontos de distância, o técnico Mano Menezes não terá seu melhor atacante.

Contra a fechada defesa do Sport, esteve muito bem o jogador de 30 anos, que vai servir a seleção peruana.

Guerrero evitou o choque com os zagueiros da equipe pernambucana, achou um espaço na faixa esquerda do gramado e, de lá, criou as melhores chances do time.

O problema é que, armando o jogo, o atacante, por vezes, não encontrou nenhum companheiro para finalizar as jogadas. Mas Guerrero também soube entrar na área.

No primeiro tempo, antes de o zagueiro Anderson Martins abrir o placar, aos 24 min, Guerrero já havia chutado duas vezes com perigo.

A despeito de o Corinthians ter tocado bem a bola, até o primeiro gol foram os cruzamentos que mais levaram perigo à meta do goleiro Magrão, do Sport.

Depois, com a vantagem, o Corinthians recuou e passou a trocar passes, ao estilo de quem espera uma brecha para entrar. O único alvinegro que fugiu um tanto à regra foi justamente Guerrero.

Na maior parte das vezes em que teve a bola, entrou em diagonal pela esquerda, tentando dribles sobre os marcadores e abrindo espaço para os companheiros.

Seu gol no jogo, porém, saiu do outro lado da área.

A jogada começou na esquerda, com Fábio Santos e Elias. Guerrero trocou de lado. Foi na direita do ataque que ele pegou a sobra da jogada e empurrou para a rede, fazendo 2 a 0, aos 27 min.

Até que, cansado, deu lugar a Romero, aos 44 min, sob muitos aplausos. Três minutos depois, caberia a Luciano, chutando de fora, fazer 3 a 0.

"Espero que os companheiros joguem do mesmo jeito sem mim", desejou Guerrero, ao fim do jogo.

Não é impossível que sua vontade se realize, mas definitivamente não será fácil.


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