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Sem recesso Obras de estádio da Copa-2014 resgatam tradição de operários migrantes em Brasília e atraem novos candangos à capital federal ALAN MARQUESde brasília Ponto já bem visível da paisagem de Brasília, as obras do novo Estádio Nacional estão atraindo os "novos candangos", apelido emprestado dos trabalhadores que construíram a capital federal, inaugurada em 1960. Maior arena levantada especialmente para a Copa de 2014, o estádio terá capacidade para 71,4 mil lugares -o antigo Mané Garrincha abrigava 42 mil pessoas. O trabalho é feito em três turnos, como já ocorre em outras sedes -o Itaquerão, que deve receber a abertura, entrará no esquema nesse mês. A obra de Brasília, uma das mais adiantadas para a Copa-2014, emprega migrantes principalmente das regiões Nordeste e Centro-Oeste. Os cerca de 3.000 trabalhadores já completaram 45% da obra, que tem concreto suficiente para a construção de uma pequena hidrelétrica. Ao custo oficial de R$ 600 milhões, que deverá chegar a R$ 1 bilhão, o enorme estádio é criticado por não haver nenhum time do Distrito Federal nas duas principais divisões do futebol brasileiro. O próprio governador Agnelo Queiroz (PT) admitiu a possibilidade de reduzir a capacidade da arena, que se candidatou (e perdeu) para receber a abertura da Copa. Hoje, o governo local nega a vocação de elefante branco do estádio e acredita que shows e eventos pagarão a sua elevada conta no futuro. A Folha acompanhou a obra na semana passada e recolheu histórias de alguns de seus personagens. Folha.com
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