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Time masculino não vai a Londres

GINÁSTICA
País leva mais 1 vaga no individual, mas equipe não se classifica para Olimpíada

Eddie Keogh/Reuters
Francisco Barretto se exercita nas paralelas
Francisco Barretto se exercita nas paralelas

DE SÃO PAULO

A seleção brasileira masculina de ginástica sentiu o desfalque de Diego Hypólito, contundido, e não se classificou aos Jogos de Londres.

Mas, ontem, o Brasil ampliou ainda mais a sua maior delegação masculina em uma edição da Olimpíada.

Sérgio Sasaki garantiu a terceira vaga individual do país ao ficar em nono no individual geral, com 86,898 pontos, no Pré-Olímpico de Londres, última seletiva e evento-teste para os Jogos.

A vaga é do país, mas é muito provável que Sasaki seja o indicado para se juntar a Arthur Zanetti, que garantiu presença em Londres com o vice-campeonato nas argolas no Mundial de Tóquio, no ano passado, e Diego, com o bronze no solo no mesmo torneio.

O Brasil nunca havia levado mais de um ginasta a uma edição dos Jogos.

Por equipes, os brasileiros terminaram na sexta colocação entre os oito países que disputavam quatro vagas.

No Mundial de Tóquio, a equipe brasileira terminou em 13º lugar -os oito primeiros se classificaram para a Olimpíada de Londres-12.

Grã-Bretanha, França, Espanha e Canadá haviam terminado à frente do Brasil no Japão, mas fora da zona de classificação olímpica. Ontem, além desses países, a Itália também conseguiu pontuação maior que o Brasil.

Com 345,152 pontos, a equipe nacional só ficou à frente de Belarus (335,824) e Porto Rico (326,249). Os italianos, que ficaram com a quarta e última vaga, fizeram 346,334.

Diego, dono de dois títulos mundiais no solo, ficou fora da disputa após ter sentido dores no ombro esquerdo no período de treinamento.

Hoje, a partir das 17h30, a seleção feminina disputa o evento. Os adversários pelas quatro vagas são Bélgica, Canadá, Espanha, França, Itália, Coreia do Sul e Holanda.

"É uma disputa de leões. Temos de derrotar Canadá, Espanha e Holanda. Para a Coreia, só perdemos se não formos bem, e a Bélgica melhorou, mas não é páreo", afirmou a coordenadora da seleção, Georgette Vidor.

Na avaliação dela, França e Itália estão um nível acima das demais equipes.

Diferentemente dos homens, as brasileiras ainda não têm vaga individual para Londres. As mulheres levaram equipes para Atenas-2004 e Pequim-2008.

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