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Tênis

Com Federer contra, greve ameaça a modalidade

Atletas reivindicam mais tempo e dinheiro

How Hwee Young/Efe
Federer saca na vitória sobre Kudryavtsev na Austrália
Federer saca na vitória sobre Kudryavtsev na Austrália

DE SÃO PAULO

Roger Federer ganhou uma coleção de adversários fora de quadra, inclusive o amigo Rafael Nadal, devido à crise entre tenistas e a entidade que dirige o esporte mundial.

O suíço foi atacado e, de forma irônica, chamado de "bom-moço". Ele não concorda com os atletas e é contra uma greve, ideia levantada antes do Aberto da Austrália, que começou anteontem.

No sábado, os atletas se reuniram com a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e cobraram aumento na premiação dos torneios e um calendário mais brando, principalmente com relação à disputa da Copa Davis.

O primeiro a criticar Federer foi Nadal. O vice-líder do ranking alfinetou o suíço e disse que só se arrependeu de ter feito isto publicamente.

"Eu ainda tenho um ótimo relacionamento com Roger. O que disse que é temos diferentes pontos de vista sobre o que o circuito precisa fazer", afirmou Nadal. "Nós não temos que concordar em tudo", respondeu Federer.

Ex-número três do mundo, o russo Nikolai Davidenko, foi mais enfático: "Ele é o rapaz bom-moço. Ele está ganhando Grand Slams, ele é da Suíça, ele é perfeito".

Federer rebateu: "Só tenho uma maneira diferente de ver as coisas", disse. "Greve ainda é uma palavra muito perigosa para se dizer. Mas, se não houver outro jeito, vou apoiar", prometeu.

Os tenistas vão se reunir com a ATP novamente antes do Masters 1.000 de Indian Wells (EUA), em março. Se não houver acordo, a ideia da greve pode sair do papel.

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