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Para deputado, organização é incompetente

DE SÃO PAULO

O deputado estadual Enio Tatto (PT), autor da lei 14.590, afirma que falta "vontade política" e "competência" para cumpri-la.

"Tem gente com interesse em deixar como estava antes, em não combater os cambistas e a evasão de renda", afirma Tatto. "Tem que ter boa vontade, colocar vários guichês para o cadastro e fazer campanha para venda antecipada."

O parlamentar refuta a ideia de rediscutir a lei, como defendem alguns clubes e a federação paulista.

"Não vamos rediscutir. Falar que é inviável porque tem tumulto é de propósito, para criar descontentamento contra a lei", disse.

Ele culpa organizadores, federação e clubes pelos transtornos da torcida.

"Vamos tentar resolver o problema do torcedor cobrando da federação para que seja competente, use a tecnologia que temos hoje e agilize o processo."

O Estatuto do Torcedor já obriga as entidades a manter cadastrados membros de torcidas organizadas. A lei estadual estende a ação ao torcedor comum.

Na Inglaterra, iniciativas parecidas foram vistas como responsáveis por minimizar a ação dos hooligans, torcedores violentos.

"Em qualquer local, em qualquer espetáculo, tudo é bem regulamentado", declara o deputado.

"Outro dia, assisti a uma peça no teatro. Comprei o meu ingresso, e estava lá o meu nome. Por que seria tão difícil fazer isso no futebol?", afirma. (AW)

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