Jadson dá novo ânimo ao São Paulo

O São Paulo foi o time grande paulista que mais se reforçou para a temporada. Foram sete contratações para todas as posições do campo.

Com as peças que recebeu, o técnico Emerson Leão montou o time que mais finaliza, mais acerta passes, mais fez gols e que aplicou a maior goleada do Paulista-2012, o 4 a 0 sobre o Botafogo na estreia.

Porém atuações apagadas nos últimos três jogos e o empate no meio da semana com o Guarani (1 a 1) deixaram claro à torcida e ao treinador que falta algo a mais ao time.

Esse algo a mais mede 1,68 m, tem muita habilidade na perna direita, foi a contratação paulista mais badalada do ano e atende por Jadson.

O meia vai ser titular hoje, quando o São Paulo vai a Campinas às 19h30 visitar a Ponte Preta em busca de recuperação no campeonato.

Pelo menos foi o que Leão garantiu após o empate frustrante de quinta-feira. Depois de duas semanas de recondicionamento físico, Jadson quer atuar até o fim do jogo.

"Pretendo jogar os 90 minutos, mas depende do Leão. Se ele achar que está correndo bem, vai ver o que é melhor para equipe", afirmou.

Além da responsabilidade de usar a camisa 10 e comandar um setor que tem sido dependente das jogadas individuais de Lucas, Jadson terá que ser um líder da equipe.

Aos 28 anos, ele será o são-paulino mais experiente em campo. Mas tenta evitar que a pressão por vitória caia só sobre si. "Cada um tem a sua responsabilidade, claro que a minha é na criação", disse.

Para encaixá-lo no time, Leão precisará escolher entre uma postura mais ofensiva e outra mais conservadora.

Na primeira opção, o técnico tiraria o meia Cícero e faria Jadson atuar com Lucas, Willian José e Fernandinho.

No segundo caso, ele sacaria Fernandinho, vaiado pela torcida no último jogo, e adiantaria Lucas ao ataque.

Independentemente da formação do setor ofensivo, os jogadores sabem que todos terão de marcar também.

Uma pane defensiva foi apontada por todos como a responsável pelo empate contra o Guarani. O time de Campinas fez um gol-relâmpago no primeiro lance da partida.

"Na Ucrânia, eu já tinha essa responsabilidade de voltar para marcar. Se todos estiverem atentos, vai ser tranquilo dessa vez", disse o meia.