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Por cargo, Gobbi cogita até largar a carreira de delegado da Civil

DE SÃO PAULO

A crítica mais recorrente a Mario Gobbi, candidato da situação à presidência do Corinthians, é sobre sua falta de tempo para se dedicar ao clube. Afinal, é delegado da Polícia Civil de São Paulo.

"Já estou de licença", respondeu Gobbi, que recebeu a Folha em seu gabinete no Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). "Tirei todas as licenças e férias a que tenho direito, até maio de 2013."

Neste prazo, o mandato do próximo presidente estará perto da metade. "Depois, tenho outras alternativas, que vou analisar, posso até me aposentar", declarou.

Gobbi em nenhum momento tenta esconder -ao contrário, expõe ao máximo- que pretende continuar o trabalho de Andres Sanchez. "É claro, ele é o grande líder", diz. O slogan da campanha é "deixa continuar".

Todo o material promocional da candidatura é recheado de fotos de Andres.

Gobbi não vê problemas no fato de a dívida do clube ter quase dobrado na gestão atual. "O patrimônio cresceu e hoje nós arrecadamos mais do que gastamos, isso é o mais importante", diz.

No período em que foi diretor de futebol, Mario Gobbi se notabilizou por frases polêmicas, como "torcedor tem que entender que futebol é business", usada para justificar a venda de Douglas, André Santos e Cristian em 2009.

Na campanha, adotou tom mais contido. "Não posso dizer [qual será] meu primeiro ato se assumir porque não ganhei. Seria desrespeitoso com o eleitor e o meu adversário."

Ao contrário de seu opositor, defende que o clube mantenha a proibição da reeleição. "É preciso ter alternância de poder." (MF)

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