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Obstáculo Corinthians enfrenta o São Paulo no primeiro clássico do ano, a poucos dias de estrear na Libertadores, torneio que vai priorizar em 2012 ADRIANO WILKSONMARTÍN FERNANDEZ DE SÃO PAULO O São Paulo é o último obstáculo do Corinthians antes da estreia na Taça Libertadores, prioridade do clube alvinegro no primeiro semestre. Será o primeiro clássico de 2012 para os dois times, hoje, às 17h, no Pacaembu. De um lado, o Corinthians finalmente vai poder medir seu futebol contra um adversário à altura. Até aqui, em seis jogos contra pequenos no Estadual, não engrenou. O São Paulo, ao mesmo tempo em que tenta terminar mais uma rodada na liderança, joga para atrapalhar a arrancada do grande rival. Uma vitória tricolor hoje sabotaria os planos de Tite para a Libertadores. "O clássico vai ter tudo a ver com o jogo de quarta-feira", disse. Há pouco mais de um ano, o Corinthians amargava uma sequência de três empates no Paulista, ante Bragantino, Noroeste e São Bernardo. Após os jogos, foi à Colômbia e acabou eliminado da Libertadores pelo Tolima, na primeira fase da Libertadores. O time de Tite arrancou no Estadual com quatro vitórias, depois só empatou com Bragantino e Mogi Mirim, partidas em que o desinteresse foi a maior marca da equipe. "A intensidade não foi a mesma", queixou-se o treinador. Nos dois jogos, o Corinthians desperdiçou chances claras de gol. "Poderíamos estar melhor nesse ponto." Nos primeiros jogos, Tite fez um rodízio de jogadores para ninguém chegar cansado na Venezuela. Só o goleiro Júlio César, o zagueiro Leandro Castán e os volantes Ralf e Paulinho atuaram nas seis partidas da equipe. Nos últimos dias, Tite mostrou preocupação com o estado físico de Alex, Emerson e Liedson, poupados. Douglas, recentemente contratado, estará no banco. Enquanto o Corinthians entra no clássico pressionado pela proximidade da Libertadores, o São Paulo só vai estrear em março na Copa do Brasil -contra o Independente de Tucuruí, no Pará. Leão tratou de tirar pressão do time. "É só o primeiro clássico do ano, não representa o trabalho ainda." Ele vê o São Paulo "menos pronto" que o rival. "Não estamos abaixo no sentido de inferioridade. Mas se você troca cinco jogadores, e o outro lado troca só um, é diferente."
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