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Sedes resistem à sugestão da Fifa para drenagem

DO ENVIADO A CUIABÁ, BRASÍLIA E MANAUS

A Fifa tenta impor o uso do sistema de drenagem a vácuo para os estádios da Copa-2014. Mas algumas cidades-sede resistem e querem usar o tradicional, por meio de canalização da água.

Explica-se: a drenagem a vácuo é mais cara. Administradores de arenas fizeram consultas que mostraram que ele sairia por R$ 2 milhões a R$ 3 milhões a mais em relação ao preço do gramado.

O preço da drenagem tradicional está embutido nos cerca de R$ 4 milhões de custos estimados para revestir um campo de futebol.

O sistema a vácuo suga a água do gramado, o que o faz com que ele seque mais rápido. Já o tradicional utiliza a inclinação do campo para escoá-la para fora, sendo absorvida pelo solo.

"Eles deram uma sugestão", observou Miguel Capobiango, coordenador da Copa-2014 para Manaus. "A nossa ponderação com a Fifa é que Manaus viverá o período seco. Por isso, não precisamos de vácuo", afirmou.

Cuiabá também se diz decidida a usar o escoamento. Até porque, pretende reutilizar a água para irrigação do campo de jogo. "Haverá um bombeamento que pega a água e a joga para cima de forma eletrônica. A Fifa só pediu que verificássemos como os minerais do solo afetariam a qualidade da água", disse João Paulo Borges, engenheiro responsável pela obra da Arena Pantanal.

Já os estádios de Brasília e Recife devem usar a drenagem a vácuo.

Com a obrigação de enraizar a grama no chão, serão necessários cuidados extras com ventilação e o sol.

Em Brasília, serão feitos vãos embaixo das arquibancadas como passagem de vento até o campo. A sombra da cobertura das arenas será levada em conta na incidência do sol no gramado. (RM)

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