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Na quadra coberta do Ibirapuera, Brasil Open de tênis espera ter mais público e jogos melhores

Silvia Zamboni/Folhapress
Quadra de saibro no Ibirapuera, que recebe o Brasil Open
Quadra de saibro no Ibirapuera, que recebe o Brasil Open

FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO

Em sua 12ª edição, o Brasil Open tem início hoje no Ibirapuera, em São Paulo, com a expectativa de casa cheia.

Depois de 11 anos na Costa do Sauipe, o único evento de primeira linha da Associação dos Tenistas Profissionais no país, será em São Paulo.

Desde o advento do torneio, o pequeno público era uma das questões que sempre rondavam a organização.

Na Costa do Sauipe, o público do evento era de cerca de 12 mil torcedores, composto majoritariamente por hóspedes do resort baiano.

Ontem, a organização já divulgava mais de 20 mil ingressos vendidos. Os bilhetes mais caros (R$ 100), no anel inferior para as semifinais no sábado e para a decisão de domingo, já estão esgotados.

O ginásio do Ibirapuera tem capacidade para 10 mil torcedores, e os ingressos disponíveis vão de R$ 15 a R$ 60.

Com a mudança para São Paulo, a organização vê duas grandes vantagens. Uma é que a capital paulista garante muito mais visibilidade, além disso, várias filiais de importantes patrocinadores estão instaladas na cidade.

Além disso, São Paulo poupa os tenistas de mais um trecho aéreo. Parece pouco, mas faz diferença em um circuito que começa na primeira semana de janeiro e termina no começo de novembro.

Esses fatores somados motivaram tenistas a fazerem sua estreia ou voltarem a disputar o torneio brasileiro.

O espanhol Fernando Verdasco, o francês Gilles Simon e o argentino David Nalbandian, todos ex-top 10, encaixam-se nessa situação.

As quadras continuam sendo as de saibro, mas agora estão cobertas. É o único evento no principal circuito profissional do mundo que apresenta essas características.

"O fato de a quadra ser coberta, em qualquer superfície, deixa as condições mais estáveis", afirmou o técnico Ricardo Acioly, ex-capitão do Brasil na Copa Davis.

Sem vento, chuva ou sol, as condições de jogo também não variam do começo para o fim dos jogos, que poderiam começar com o saibro mais úmido (mais lento) e acabar mais seco (mais rápido).

"O jogo fica mais preciso. Talvez os tenistas precisem atacar mais do que o normal", afirmou Acioly.

Um dos três brasileiros na chave, João Souza, o Feijão, (98º do mundo) afirmou que o jogo fica mais fácil.

Ele estreia contra o romeno Victor Hanescu (93º).

O único brasileiro que estreia hoje é Ricardo Mello (100º), contra o espanhol Pere Riba (89º), por volta das 20h. "No indoor, a bola anda mais, o que pode ser vantajoso para mim", disse Mello.

O vencedor desta partida enfrenta Thomaz Bellucci (38º), que só estreia na segunda rodada por ser cabeça de chave número quatro.

NA TV
Brasil Open
12h Sportv 2

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