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Testes e sorteio definem escala do campeonato

DE SÃO PAULO

Ser árbitro de futebol em São Paulo exige paciência, preparo e muita sorte.

Para apitar nas principais divisões, além de ser testado em campeonatos inferiores, o árbitro paulista esbarra no sorteio.

Esse método de escolha é obrigatório em todo o país desde a aprovação do Estatuto do Torcedor.

"O sorteio acabou com a constância do árbitro de ter um ritmo, uma sequência de jogos", disse Arthur Alves Júnior, presidente do sindicato. "O Paulo César [de Oliveira] não foi sorteado para nenhuma das seis primeiras rodadas."

Para um jogo da Série A-1, ou primeira divisão, o árbitro recebe R$ 2.500, e o assistente, metade disso. Na A-2, o valor cai para R$ 800, o do assistente, metade. Na A-3, diz Arthur, gira em torno de R$ 600. "No ano passado, houve árbitro que apitou dois jogos em 19 rodadas. Ele se preparou por meses."

Segundo pesquisa de Gustavo Korte, psicólogo da federação paulista, 4,9% dos juízes trabalham exclusivamente com o apito. A maioria deles, 51,2%, é profissional liberal, e 28,9% são autônomos.

Mais de 90% credita a escolha do apito à paixão pelo futebol. Quase 37% apitariam de graça, 31,5% estão pelo dinheiro.

(LR)

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