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Chorado

Ralf, de cabeça e no último lance, salva o Corinthians de estrear com derrota na Libertadores

DE SÃO PAULO

Deportivo Táchira 1
Herrera, aos 21min do 1º tempo
Corinthians 1
Ralf, aos 49min do 2º tempo

Os três minutos de acréscimo dados pelo árbitro já haviam se passado. Os jogadores do Deportivo Táchira haviam reclamado muito da falta marcada na intermediária.

Em vão. Alex cobrou, Ralf cabeceou livre, empatou a partida e salvou o Corinthians de uma derrota na estreia na Taça Libertadores: 1 a 1.

O gol premiou o esforço corintiano, único mérito de um time que atuou quase o tempo todo atrás no placar.

O resultado deixa o Corinthians com um ponto, empatado com o próprio Deportivo Táchira no Grupo 6. O líder é o Cruz Azul, do México, com três pontos. O Nacional, do Paraguai, tem zero.

O técnico corintiano Tite usou a maior parte do Campeonato Paulista para treinar um esquema com dois armadores e dois volantes -Alex e Danilo no meio, Emerson e Liedson à frente.

Para a estreia na Libertadores, porém, o técnico mudou o que havia ensaiado.

Sacou Alex e lançou Jorge Henrique, muito por causa de seu bom desempenho na partida contra o São Paulo, no domingo. O camisa 23 não repetiu a boa atuação do clássico, não foi um sócio à altura para Danilo e não incomodou a defesa venezuelana.

Sem fluência no ataque, o Corinthians também sofreu na defesa. O Táchira tanto rondou a área corintiana que abriu o placar ainda na metade do primeiro tempo.

Depois da cobrança de lateral na direita do ataque, Chourio escorou de cabeça para trás. Júlio César saiu mal, Chicão tentou cortar e chutou em Herrera -a bola bateu no atacante venezuelano e entrou: 1 a 0.

Salvo alguns espasmos de Paulinho, o Corinthians não teve sensatez para botar a bola no chão, trocar passes e tentar o empate. O único lance de perigo foi uma cabeçada de Danilo, no travessão.

Tite tentou mexer no time: trocou Emerson e Liedson por Alex e Elton. Não funcionou.

Nos contra-ataques, o Táchira era mais perigoso. Em outra combinação entre Chourio e Herrera, os venezuelanos chegaram novamente ao gol -desta vez anulado por impedimento.

O Corinthians tentou pressionar da metade do segundo tempo para o fim, mas só na base do desespero, sem organização tática nenhuma.

O nervosismo do time ficou evidente nos erros de passes curtos e nos riscos que correu de levar o segundo gol.

Salvou-se graças a um lance fortuito, o último do jogo.

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