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Memória

Imbróglio levou à última virada de mesa no país

DO ENVIADO A AMERICANA

O atacante Sandro Hiroshi se envolveu em dois escândalos diferentes durante o Brasileiro de 1999.

Sua transferência do Rio Branco para o São Paulo, após o Paulista daquele ano, foi contestada pelo Tocantinópolis, primeira equipe de Hiroshi.

O clube do Tocantins exigia uma parte da venda do jogador ao São Paulo. Dizia que a federação de seu Estado nunca havia autorizado sua transferência para o Rio Branco.

Ciente do conflito e ameaçado de cair à Série B, o Botafogo foi à Justiça desportiva e argumentou que o São Paulo escalou Hiroshi irregularmente em jogo entre as equipes.

O Inter seguiu os passos do clube carioca em busca dos pontos perdidos em empate com o São Paulo.

O STJD então, puniu o clube paulista e deu a Inter e Botafogo os pontos -suficientes para salvar o alvinegro da Série B.

O Gama, rebaixado, procurou a Justiça comum. A batalha jurídica impediu a CBF de organizar o Brasileiro de 2000, que ficou a cargo do Clube dos 13.

A entidade, então, criou a Copa João Havelange, com a presença de Fluminense e Bahia, que estavam em divisões inferiores do Campeonato Brasileiro.

Simultaneamente, a Folha revelou que Hiroshi havia adulterado sua idade e disputado o Sul-Americano sub-17 de forma irregular. O caso fez com que a seleção corresse risco de ser punida pela Fifa, sem poder disputar a Olimpíada-2000 e a Copa-2002.

O país não foi punido, já que a Fifa acolheu o argumento de que a CBF não sabia da fraude.

(LL)

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