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Lucro e prejuízo

Equipes fazem o melhor jogo do Paulista-2012 até agora, mas se afastam da liderança após empate

ADRIANO WILKSON
ENVIADO ESPECIAL A PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

Palmeiras 3
Daniel Carvalho, aos 5min, e Barcos, aos 37min do 1º tempo; Barcos aos 26min do 2º tempo

São Paulo 3
Cícero, aos 30min do 1º tempo; Willian José, aos 9min, e Fernandinho aos 30min do 2º tempo

São Paulo e Palmeiras fizeram uma espécie de queda de braço durante 90 minutos. Quando o Palmeiras ficou na frente, o São Paulo não demorou para equilibrar o jogo.

O empate em 3 a 3 foi consequência do melhor jogo do Paulista até aqui. E foi um placar justo: o alviverde dominou no primeiro tempo; o rival, no segundo.

Mas, na classificação, o ponto solitário que ganharam em Presidente Prudente fez os dois times se afastarem do topo da tabela. O Palmeiras é terceiro. O São Paulo, sexto.

E o maior medo de todos os medos tricolores na semana veio à tona logo aos 5min: falta perigosa perto da área. Todos já haviam sido alertados do potencial dessa jogada.

Quando o goleiro Denis aguardava o pé direito do batedor mais efetivo do Palmeiras, Marcos Assunção, surgiu a canhota de Daniel Carvalho, um chute colocado no mesmo canto do arqueiro.

Foi o segundo gol do meia no Paulista. E o São Paulo, já acostumado a sofrer gol no começo do jogo e correr atrás do placar, manteve sua sina.

Só que o time montado por Luiz Felipe Scolari continuou aproveitando brechas. Daniel Carvalho ganhou confiança com o gol e foi peça ativa na criação palmeirense.

Mas o São Paulo empatou. E com um belo gol. Lucas fez jogada de habilidade pelo meio, achou Casemiro na entrada da área, ele encontrou Cícero, que, atuando como bom centroavante, fez 1 a 1.

O Palmeiras tinha a velocidade de Maikon Leite.

Mas quem resolveu foi o talento do argentino Barcos dentro da área. Mesmo marcado, driblou dois rivais e chutou forte para colocar o Palmeiras na frente de novo.

O resultado vantajoso traduzia a volúpia palmeirense no primeiro tempo. Mas, no segundo, ela mudou de lado.

O São Paulo se tornou melhor principalmente após a entrada do atacante Fernandinho na vaga de um apagado Jadson. O reserva deu outro ritmo ao lado esquerdo do ataque tricolor. E foi de lá que saiu o segundo empate.

O lateral Bruno Cortez avançou na área e foi derrubado por Cicinho. Pênalti que Willian José, artilheiro do São Paulo, converteu.

Do outro lado, ainda havia a frieza de Barcos, que abafou mais uma vez a reação adversária. Ele recebeu cruzamento na área e tocou por baixo de Denis: 3 a 2.

Ninguém esperava, porém, que o São Paulo fosse deixar assim. E não deixou.

Quatro minutos depois, Fernandinho acertou um chute no canto de Deola e empatou pela última vez um clássico como poucas vezes se viu recentemente.

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