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Recuado, Ganso volta a empolgar
LIBERTADORES ENVIADO ESPECIAL A SANTOS Paulo Henrique Ganso voltou a empolgar no Santos. E será a peça principal do meio-campo alvinegro hoje, às 19h45, na Vila, contra o Inter. É o segundo jogo dos dois times na Libertadores. Nas últimas três partidas pelo Campeonato Paulista, Ganso deu assistências, fez gols e jogou bem. E saiu de campo celebrado como o jogador que anunciava ser há dois anos, quando despontou ao lado de seu amigo Neymar. Após seguidas lesões e polêmicas extracampo, que incluíram mostras de insatisfação com a direção, o paraense deu um passo atrás. E não reclama mais publicamente. Deu um passo atrás também dentro de campo. O Ganso versão 2012 deixou de ser meia-atacante e atua um pouco recuado. Participa mais do jogo e até ajuda na marcação. Mesmo com liberdade total de armação, é um dos que mais desarmam no time. Sua capacidade de destruir jogadas adversárias é comparável à de volantes, que têm a defesa como principal função. "Sem a bola, ele está participando mais. Não vamos transformá-lo em um grande marcador, mas ele está trabalhando para o time", disse o técnico Muricy Ramalho após a vitória sobre o Corinthians (1 a 0), no último domingo. Naquele jogo, Ganso desarmou os corintianos 13 vezes, mesma quantidade de Arouca e um desarme a mais que Henrique, ambos volantes. Mudanças tática e técnica permitiram ao meia recuar e voltar a ser o grande articulador alvinegro com a entrada de Ibson no lugar de Elano. O ex-flamenguista costuma frequentar mais o setor ofensivo e surge como elemento surpresa para furar as defesas. No domingo, por exemplo, Ibson se desmarcou perto da área e recebeu passe perfeito de Ganso para marcar. Escolhido pelo clube para dar entrevista ontem, o lateral direito Fucile, uruguaio, celebrou ter atletas como Neymar e Ganso na equipe. "São grandes jogadores. Vocês têm o privilégio de tê-los aqui [no Brasil] porque, muitas vezes, bons jogadores saem rápido para a Europa." O uruguaio também foi o responsável por fomentar uma rivalidade particular para o jogo de hoje. No lado colorado, haverá quatro argentinos: Dátolo, D'Alessandro, Guiñazu e Bolatti. Os três últimos devem ser titulares. "Acho que Uruguai é maior e melhor", disse. "Encaramos [jogos ante] Argentina e Brasil como clássicos: somos um país pequeno, temos de mostrar que somos melhores." E Fucile admite até sofrer pressão por uma vitória hoje. Após perder na estreia para o The Strongest, o Santos vê os surpreendentes bolivianos lidarem o Grupo A com seis pontos. "Temos que ganhar e voltar à briga", disse. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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