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Recuado, Ganso volta a empolgar

LIBERTADORES
Recuperado da má fase, santista atua mais como meia e ajuda até a marcar

ADRIANO WILKSON
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

Paulo Henrique Ganso voltou a empolgar no Santos. E será a peça principal do meio-campo alvinegro hoje, às 19h45, na Vila, contra o Inter. É o segundo jogo dos dois times na Libertadores.

Nas últimas três partidas pelo Campeonato Paulista, Ganso deu assistências, fez gols e jogou bem. E saiu de campo celebrado como o jogador que anunciava ser há dois anos, quando despontou ao lado de seu amigo Neymar.

Após seguidas lesões e polêmicas extracampo, que incluíram mostras de insatisfação com a direção, o paraense deu um passo atrás. E não reclama mais publicamente.

Deu um passo atrás também dentro de campo. O Ganso versão 2012 deixou de ser meia-atacante e atua um pouco recuado. Participa mais do jogo e até ajuda na marcação.

Mesmo com liberdade total de armação, é um dos que mais desarmam no time. Sua capacidade de destruir jogadas adversárias é comparável à de volantes, que têm a defesa como principal função.

"Sem a bola, ele está participando mais. Não vamos transformá-lo em um grande marcador, mas ele está trabalhando para o time", disse o técnico Muricy Ramalho após a vitória sobre o Corinthians (1 a 0), no último domingo.

Naquele jogo, Ganso desarmou os corintianos 13 vezes, mesma quantidade de Arouca e um desarme a mais que Henrique, ambos volantes.

Mudanças tática e técnica permitiram ao meia recuar e voltar a ser o grande articulador alvinegro com a entrada de Ibson no lugar de Elano. O ex-flamenguista costuma frequentar mais o setor ofensivo e surge como elemento surpresa para furar as defesas.

No domingo, por exemplo, Ibson se desmarcou perto da área e recebeu passe perfeito de Ganso para marcar.

Escolhido pelo clube para dar entrevista ontem, o lateral direito Fucile, uruguaio, celebrou ter atletas como Neymar e Ganso na equipe.

"São grandes jogadores. Vocês têm o privilégio de tê-los aqui [no Brasil] porque, muitas vezes, bons jogadores saem rápido para a Europa."

O uruguaio também foi o responsável por fomentar uma rivalidade particular para o jogo de hoje. No lado colorado, haverá quatro argentinos: Dátolo, D'Alessandro, Guiñazu e Bolatti. Os três últimos devem ser titulares.

"Acho que Uruguai é maior e melhor", disse. "Encaramos [jogos ante] Argentina e Brasil como clássicos: somos um país pequeno, temos de mostrar que somos melhores."

E Fucile admite até sofrer pressão por uma vitória hoje.

Após perder na estreia para o The Strongest, o Santos vê os surpreendentes bolivianos lidarem o Grupo A com seis pontos. "Temos que ganhar e voltar à briga", disse.

NA TV
Santos x Internacional
19h45 Fox Sports

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