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Rumo Na estreia em casa, Corinthians supera o nervosismo, domina rival paraguaio e ganha seu primeiro jogo na Libertadores
Corinthians 2 DE SÃO PAULO O Corinthians achou seu rumo na Libertadores. Depois de uma estreia repleta de erros -apenas empatou com o venezuelano Deportivo Táchira no último lance da partida- venceu ontem a primeira na competição. No Pacaembu, passou com autoridade por cima do Nacional do Paraguai e chegou ao segundo lugar do Grupo 6, com quatro pontos. O líder da chave é o mexicano Cruz Azul, que tem seis pontos e recebe o Corinthians na semana que vem. As duas últimas partidas do time no Pacaembu, pela Libertadores, haviam sido a eliminação ante o Flamengo em 2010 e o empate sem gols com o colombiano Tolima no ano passado, ainda na primeira fase da competição. Ontem, o Corinthians não correu risco algum. Os paraguaios vieram a São Paulo com dois objetivos: fazer turismo e se defender. O primeiro ficou evidente nos momentos anteriores ao jogo, quando vários jogadores trocaram o aquecimento por uma sessão de fotos no Pacaembu quase lotado. Outros formaram rodinhas de bate-papo. Quando se dirigiam ao vestiário, acenaram amistosamente aos corintianos que, da arquibancada, vaiavam e xingavam. A retranca armada pelos paraguaios ficou clara desde os primeiros minutos. Só o centroavante Angel Orue ficava no campo de ataque. O Corinthians pressionou desde o início. Os volantes Ralf e Paulinho jogaram bem adiantados, os laterais atacaram mais do que marcaram. Alex e Liedson arriscaram chutes perigosos de fora da área. E então teve início um duelo particular entre o goleiro Don e o meia Danilo. O paraguaio evitou dois golaços do camisa 20 corintiano. O primeiro, ao desarmá-lo com os pés, já dentro da pequena área, após bela troca de passes do Corinthians. Na segunda jogada, correu a tempo e salvou um gol por cobertura do meia. Não teve como vencer o terceiro round. Liedson chutou, e o goleiro rebateu no pé de Danilo, que não desperdiçou: gol e alívio no Pacaembu -era grande a tensão, em campo e na arquibancada, apesar do domínio corintiano. A pressão continuou no segundo tempo. Os zagueiros corintianos atuavam sobre a linha central, os demais ficavam a maior parte do tempo na área paraguaia. O segundo gol não tardou. Improvisado na lateral direita, Edenilson foi à linha de fundo na direita e cruzou para Jorge Henrique, que acertou o ombro na bola para aumentar a vantagem. Com os 2 a 0, o time de Tite se permitiu relaxar. O treinador finalmente mexeu na equipe, que, da metade do segundo tempo em diante, só fez o tempo passar, sem atacar nem correr riscos na defesa, para a tranquilidade dos 29 mil corintianos presentes. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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