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 2016

Empresas pagam por campo de golfe público

Instalação olímpica será do Rio por 25 anos

DO RIO

O campo público de golfe da Rio-16 custará, no máximo, R$ 60 milhões e será bancado pela iniciativa privada.

Ontem, a prefeitura anunciou o escritório Hanse Golf Course Desing, da Pensilvânia (EUA), como o vencedor do concurso internacional. O valor consta no edital de licitação, vencido pela empresa.

A ex-golfista americana Amy Alcott, dona de 29 títulos no LPGA (principal circuito feminino de golfe do mundo), incluindo cinco Majors, participou do projeto.

Alguns dos melhores golfistas da história, como Jack Nicklaus e Steve Ballesteros, viraram designers de campos e demonstraram interesse em ter suas assinaturas na obra.

O campo de 18 buracos será construído na área do parque Marapendi, na zona oeste do Rio. A obra será paga pela RJZ Cyrela, que vai erguer condomínios nos arredores, e pelo empresário Pasquale Mauro, dono do terreno.

A construtora poderá erguer imóveis em 7% da área.

O golfe voltará à Olimpíada nos Jogos do Rio após 112 anos fora da agenda. Os dois campos particulares da cidade (Gávea e Itanhangá) foram vetados por não respeitarem os padrões internacionais.

"Dificilmente o golfe será popularizado a partir da Olimpíada. Não é uma coisa que se muda da noite para o dia, mas é um atrativo para trazer turistas e homens de negócios à cidade", disse o prefeito Eduardo Paes.

Pelo acordo, a prefeitura ganhará o campo por 25 anos.

Hoje, o comitê organizador anunciará um novo empreendimento imobiliário.

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