Copa dos Campeões

Campeonato tem quartas de final democráticas

A classificação do inglês Chelsea no lugar do italiano Napoli democratizou a Copa dos Campeões como não acontecia desde 1997, quando o torneio admitia apenas os campeões de cada país.

De 1998 para cá, nunca equipes de sete países diferentes foram adiante. No máximo times de seis nações ficaram entre os oito (2010).

Neste ano, torcedores da Alemanha (Bayern), Chipre (Apoel), Espanha (Barcelona e Real), França (Olympique), Inglaterra (Chelsea), Itália (Milan) e Portugal (Benfica) ainda têm por quem vibrar.

Ontem, o placar foi o mesmo nos dois jogos: 4 a 1. Mas o clima foi bem distinto nas partidas que classificaram Real Madrid e Chelsea.

Em seu estádio, o Real jogou para o gasto para bater o CSKA (na ida, empataram em 1 a 1). Kaká fez a jogada que resultou no gol de Higuaín. No segundo tempo, a equipe chegou à goleada, com dois gols de Cristiano Ronaldo.

Já no Stamford Bridge, a missão do Chelsea era difícil devido a derrota por 3 a 1 em Nápoles. Os Blues chegaram a abrir 2 a 0, mas um gol de Inler, para o Nápoli, deixou o jogo emocionante. Lampard fez o terceiro do Chelsea, provocando a prorrogação. No tempo extra, um gol de Ivanovic garantiu a vaga.

Desde 2003, que a Inglaterra não chegava às quartas só com um representante.

Com o G8 definido, amanhã a Uefa sorteia os confrontos até a final, 19 de maio, em Munique. E responde à pergunta que todo mundo faz de novo: quando Real Madrid e Barcelona podem duelar?