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Cadência

Ganso dá assistência, faz gol e comanda o Santos na vitória sobre o Juan Aurich, pela Libertadores

Paolo Aguilar/Efe
Neymar e Ganso comemoram gol no estádio Elias Aguirre
Neymar e Ganso comemoram gol no estádio Elias Aguirre

Juan Aurich 1
Luis Tejada, aos 14min do 1º tempo

Santos 3
Fucile, aos 35min, e Ganso, aos 39 min do 1º tempo; Borges, aos 23min do 2º tempo

DE SÃO PAULO

O Santos empacou no começo, tomou um susto, teve dificuldades, mas também teve Paulo Henrique Ganso.

O meia marcou um gol, deu uma assistência e foi o melhor jogador do Santos, que superou o rival mais fraco de seu grupo da Libertadores.

Com os 3 a 1 sobre o Juan Aurich, no Peru, a equipe chegou aos seis pontos e está empatada com o Internacional no Grupo A.

O jogo começou mais difícil do que se imaginava. O Juan Aurich jogou pouco futebol, mas distribuiu muita pancada. Não havia alvo preferencial: quase todo o time do Santos levou ao menos uma entrada violenta.

Mas, mesmo sem grande atuação, foi o time peruano que abriu o placar, com o panamenho Luis Tejada, o grande craque do time alvirrubro.

Ele dominou na área, contou com a omissão da defesa e chutou forte para marcar.

O Santos demonstrou não sentir o golpe e foi para cima.

Os jogadores demoraram para se adaptar ao gramado sintético do Elias Aguirre, mesmo tendo feito treino nesse tipo de grama em Santos.

Até que o lateral Fucile surgiu de surpresa na área e completou um levantamento de primeira para empatar.

O gol acirrou a violência dos rivais, que começaram a fazer o que fizeram de melhor durante todo o jogo: faltas.

Mas foram duramente castigados após uma delas: Ganso chegou à virada ao cobrar uma falta com perfeição, com curva, por fora da barreira.

A vantagem no placar deu tranquilidade para o Santos tocar mais a bola. E Ganso pôde distribuir melhor as jogadas com seus companheiros se movimentando mais.

O duelo ficou mais favorável logo no começo do segundo tempo, quando o zagueiro Guadalupe fez falta infantil em Arouca e foi expulso.

Neymar e Borges aproveitaram bem o espaço extra.

E Ganso, mesmo sem correr muito, foi fundamental.

Foi dele o passe milimétrico para Borges tocar na saída do goleiro e fazer o terceiro.

O gol teve dupla importância porque o artilheiro santista de 2011 estava sem marcar havia quase um mês.

A derrota iminente deixou os peruanos nervosos. Neymar começou a distribuir dribles e irritá-los ainda mais.

Após aplicar um chapéu em um rival, recebeu um braço no rosto como resposta. Metade do Juan Aurich saiu amarelada. Neymar ainda acertou uma bola na trave.

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