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Nos Jogos deste ano, divisão ainda vai ficar aquém de meta

DE SÃO PAULO

A introdução do boxe feminino no programa dos Jogos de Londres foi celebrada pelo movimento olímpico. Afinal, pela primeira vez as mulheres poderão competir em todos os esportes olímpicos.

Mas ainda não será em Londres-2012 que haverá uma equiparação do número de atletas homens e mulheres presentes nos Jogos.

Essa foi a meta estabelecida pelo presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) durante a 3ª Conferência Mundial sobre Mulher e Esporte, em 2004. "Nosso objetivo final é a participação 50%-50% [de homens e mulheres nos Jogos]", disse Jacques Rogge na ocasião.

Nos Jogos de Pequim-2008, havia 1.704 homens a mais do que mulheres competindo. Na última Olimpíada, a taxa de mulheres participantes era de 42,4%.

Para Londres-2012, o crescimento da participação feminina continuará e a meta é chegar próximo aos 44% de mulheres no evento. O número de medalhas que serão disputadas por mulheres corresponderá a 43,7% do total.

Rogge tenta cicatrizar uma chaga histórica do movimento olímpico, cujo fundador, Barão de Coubertin, era avesso à participação feminina nas competições. Coubertin chegou a dizer que o papel principal da mulher nos Jogos Olímpicos seria o de "coroar os vencedores".

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