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Santos se divide entre 2 torneios e acaba com desempenho pior

PAULISTA Muricy reluta em poupar astros desgastados na Libertadores

DE SÃO PAULO

No Campeonato Paulista, o Santos não tem conseguido repetir o mesmo bom desempenho da Libertadores, em que é líder isolado do grupo.

Às 18h30 de hoje, contra o Bragantino na Vila Belmiro, o alvinegro tentará melhorá-lo. O clube entrou na 15ª rodada na quarta posição, a última entre os quatro grandes.

O time santista conquistou 64,2% dos pontos que disputou no Paulista. É o segundo pior aproveitamento entre as seis equipes brasileiras que se dividem entre um torneio local e a Libertadores.

Apenas o Fluminense tem desempenho inferior em pontos conquistados (55,5%). Mas o time de Abel Braga levou a Taça Guanabara, o primeiro turno do seu Estadual.

No outro extremo, o Vasco aproveitou mais de 86% dos pontos disputados no Estadual. E também faz campanha regular na Libertadores.

O baixo aproveitamento no Paulista não se explica pelas peças que o técnico Muricy Ramalho escala no torneio.

O Santos é um dos brasileiros que menos poupa jogadores no Estadual. Isso aconteceu em apenas dois jogos.

O Corinthians, por exemplo, vem utilizando muito mais vezes seus suplentes e, mesmo assim, tem tido mais sucesso no Estadual.

Muricy faz mistério sobre o time que levará a campo hoje. Mas na vitória sobre o Juan Aurich (2 a 0), na quinta, disse que pretende escalar todos os titulares que puder.

"Quem tiver em condições, vai jogar", disse o treinador. Ele iria conversar com médicos e fisiologistas na véspera da partida para definir quais jogadores estarão aptos.

A preocupação em relação a possíveis lesões no elenco ficaram maiores após as duas últimas partidas da Libertadores contra o Juan Aurich.

Em 180 minutos, os peruanos abusaram da violência e provocaram muitas reclamações dos brasileiros.

Neymar, o mais caçado, disse que temeu parar no hospital após entradas duras.

O técnico, porém, reluta em dar folga aos titulares. Ele acredita que Neymar já aprendeu a fugir de pancadas. Sua insistência é apoiada pelo discurso dos jogadores, que dizem querer jogar sempre.

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