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Em clássico tenso, Corinthians vira contra o Palmeiras com dois gols em três minutos, ambos de bola lançada à área, a marca registrada do rival

LUCAS REIS
MARCEL RIZZO
DE SÃO PAULO

Corinthians 2
Paulinho, aos 3min do 2º tempo; Márcio Araújo (contra), aos 6min do 2º tempo

Palmeiras 1
Marcos Assunção, aos 17min do 1º tempo

-

O Corinthians fez dois gols em três minutos e virou a partida contra o Palmeiras. Um início de segundo tempo sufocante garantiu a vitória por 2 a 1 ontem no Pacaembu.

Paulinho e Márcio Araújo, contra, anotaram para o Corinthians em jogadas que são a marca registrada do Palmeiras, as bolas levantadas na área. Jorge Henrique foi o especialista dos lançamentos.

Marcos Assunção fez o gol palmeirense no primeiro tempo, com a bola em jogo, algo raro. Foi o fim da invencibilidade palmeirense de 21 jogos.

O clássico foi marcado pela animosidade dos atletas dentro de campo e o confronto de torcedores fora dele.

Em frente ao portão principal do estádio, corintianos que tentavam entrar com o jogo já iniciado precisaram ser contidos pela Polícia Militar. Ao final da partida, houve tumulto entre polícia e torcedores nas arquibancadas.

O Palmeiras e seu ataque, o mais positivo do Estadual, começou melhor. No primeiro tempo, defenderam-se com mais eficiência, com cinco jogadores marcando o quarteto ofensivo corintiano.

Marcos Assunção fez o gol aos 17min. Ele chutou com a bola em jogo, ela se desviou em Leandro Castán, encobriu Júlio César, que estava adiantado, e entrou: a melhor zaga do torneio era vazada.

O gol esquentou os ânimos. Nos últimos jogos entre Corinthians e Palmeiras a tensão se transferiu da arquibancada para dentro do campo. Provocação, empurra-empurra e bate-boca entre os atletas se tornaram regra.

Leandro Castán já declarou não gostar de Leandro Amaro, desafeição em que há reciprocidade ainda da época em que ambos jogavam nas categorias de base de Cruzeiro e Atlético-MG.

Valdivia e Jorge Henrique se estranharam no início da partida, e um pé mais alto do atacante Liedson no peito do goleiro Deola fez com que vários jogadores se xingassem e se empurrassem, inflamando os torcedores. O intervalo chegou com dois cartões amarelos, por jogadas violentas, nenhum pelas confusões.

Tite e Scolari mantiveram as equipes para o segundo tempo, mas, antes dos dez minutos, o palmeirense já mudava de ideia. Em três minutos, a vantagem de 1 a 0 virou derrota por 2 a 1, e o Pacaembu virou uma panela de pressão, deixando apáticos os palmeirenses.

Primeiro, Jorge Henrique cruzou, e a bola sobrou para Paulinho de frente para o gol. Depois, o cruzamento procurava Liedson, mas Márcio Araújo empurrou antes contra seu próprio gol.

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