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Santos não se poupa para triunfar

PAULISTA Muricy tira folga de astros, que são fundamentais para superar difícil Bragantino

DE SÃO PAULO

Santos 2
Alan Kardec, aos 18min do 1º tempo, e Borges, aos 10min do 2º tempo

Bragantino 0

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O técnico Muricy Ramalho resolveu não dar folga aos astros, e o Santos precisou deles para passar pelo Bragantino na Vila Belmiro.

Neymar e Ganso jogaram durante 90 minutos. Borges, a metade disso. Mesmo com a intensa rotina de jogos do Paulista e da Libertadores, os astros corresponderam em vontade e intensidade ontem.

A crônica da vitória por 2 a 0 poderia ser resumida em três lances capitais. Primeiro, logo no segundo minuto de jogo, o Bragantino acertou uma bola na trave, anunciando que, dentro da Vila, seria um visitante inconveniente.

Para estancar o ímpeto do rival, o Santos reagiu com força e categoria. Força de Arouca, que disputou bola difícil com um adversário, ficou com ela e a passou a Ganso.

Categoria do próprio Ganso, que recebeu o passe e empurrou de primeira ao atacante Alan Kardec, livre de zagueiros, goleiro e com apenas as redes à frente: 1 a 0.

O terceiro lance mais importante da partida saiu dos pés e do corpo de Neymar e aconteceu logo no começo do segundo tempo. Após passar mais de 50 minutos driblando e apanhando dos adversários, ele enfim conseguiu cavar a expulsão de um deles.

Quando o zagueiro Jean Pablo segurou o atacante, tomou seu segundo amarelo e foi expulso com justiça, o jogo, que estava difícil, mudou totalmente para o Santos.

A equipe passou a ter mais espaço para criar e deixou de tomar sustos no setor defensivo, que teve o reserva Adriano, além de Bruno Rodrigo e Maranhão no lugar dos poucos titulares poupados.

O Santos melhorou também após a mexida que Muricy fez no intervalo do jogo.

Trocou Henrique por Ibson, desfez o esquema de três volantes e reforçou o ataque com o oportunista Borges.

Foi do atacante o segundo gol, responsável por garantir a tranquilidade dos santistas.

Bem colocado na área, ele arrematou para as redes após receber rebote de um belo chute do lateral Maranhão.

Foi apenas o terceiro gol em 2012 do artilheiro da equipe no ano passado.

A partir daí, o Santos passou a dominar completamente a posse de bola, criou chances e se deu ao luxo de ver vários de seus jogadores perderem gols incríveis.

Mesmo Neymar, sempre muito preciso, perdeu o terceiro ao tentar um chute por "cavadinha" bem defendida pelo goleiro Rafael Santos.

A vitória manteve o time do litoral no pelotão de elite do Paulista, na quarta posição.

O próximo jogo é na quinta-feira contra o Guaratinguetá, também na Vila.

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