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Atletas poderão trocar biquíni por short e camiseta em Londres

VÔLEI DE PRAIA
Religiões de alguns países fazem federação alterar regra

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As atletas de vôlei de praia terão a chance de usar uniformes mais recatados que os habituais biquínis durante a Olimpíada de Londres.

De acordo com a FIVB (Federação Internacional de Vôlei), as jogadoras poderão usar bermudas, shorts e até camisetas com mangas.

A flexibilização dos uniformes foi anunciada ontem pela entidade. Segundo a federação, a medida foi tomada em respeito à cultura e à religião de diversos países.

"Muitos desses países têm exigências religiosas e culturais, de modo que os uniformes precisam ser mais flexíveis", disse Richard Baker, assessor de imprensa da FIVB, sem especificar quais países solicitaram um uniforme mais recatado.

A federação internacional regula o tamanho dos biquínis permitidos, estabelecendo "uma largura lateral máxima de sete centímetros".

Para a Olimpíada, a FIVB permitirá short ou bermuda com comprimento que pode se estender a até três centímetros acima do joelho.

A regra já está em vigor e vale para as competições continentais classificatórias para a Olimpíada, nas quais estão envolvidos 142 países.

Nas competições africanas, jogadoras de países como Argélia, Quênia e República Democrática do Congo já cobrem mais partes do corpo, como a barriga, em partidas de vôlei de praia.

Em etapas do Circuito Mundial disputadas em locais com baixa temperatura, já era permitido às atletas que usassem calças e camisas de mangas compridas debaixo do uniforme tradicional.

"Elas não eram obrigadas a usar um biquíni, havia escolha", disse Baker.

Para ele, a alteração na regra não deverá provocar mudanças na forma como as jogadoras do Circuito Mundial se vestem. O evento é dominado por brasileiras, americanas e europeias.

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