Messi e técnico do Barcelona saíram de filial

Lionel Messi, eleito o melhor jogador do mundo nos últimos três anos, saiu de um time B. Assim como boa parte dos seus parceiros na equipe de futebol mais badalada do planeta.

O argentino atuou na filial do Barcelona entre 2004 e 2005, quando dava seus primeiros dribles também no elenco principal.

Outras tantas estrelas contemporâneas do clube catalão, como Xavi, Iniesta, Piqué e Busquets, passaram pelo segundo time.

O próprio treinador Pep Guardiola é cria da filial: foi testado lá antes de ser promovido para a elite.

O Barcelona B, fundado em 1970, é o melhor exemplo do sucesso de uma incubadora de talentos.

Na temporada passada, foi terceiro colocado da segunda divisão. Só ficou fora dos playoffs que definiriam o acesso porque não poderia subir -as regras no Brasil também proíbem a inscrição de dois times de uma mesma agremiação em um campeonato.

Ter um time B é algo cotidiano para clubes de vários países da Europa.

Entre os participantes da terceira divisão espanhola estão o Real Madrid Castilla e o Getafe B.

Na Holanda, até duas temporada atrás, matrizes e filiais podiam disputar ao mesmo tempo a KNVB Cup, a copa nacional.

A existência de segundas ou até mesmo terceiras equipes que municiam de jogadores o time principal vai além do futebol.

Proprietários de franquias da NBA (basquete) e MLB (beisebol) costumam ter times em ligas inferiores que servem para desenvolver atletas para o futuro e manter em atividade quem está sem espaço na equipe principal. (RR)